Esse é o segredo que os pilotos de Fórmula 1 querem esconder de você: ajustes minuciosos no volante e no mapeamento do motor podem transformar uma volta comum em pole position. Essa prática, silenciosa e técnica, existe nos bastidores de equipes de Inglaterra, Itália e outros centros do automobilismo.
Qual é a origem desse segredo guardado pelos pilotos?
Desde a era de Ayrton Senna e Alain Prost, o ajuste fino de equipamentos foi evoluindo. Nos anos 1990, avanços eletrônicos passaram a permitir controles como freio motor, diferencial eletrônico e gerenciamento de potência.
Hoje, equipes como a Ferrari e a Mercedes usam dados em tempo real para orientar pilotos a mudar configurações até mesmo durante a corrida, algo que não aparece nas câmeras externas.

Quais fatos poucos conhecem sobre esse tema?
Pouca gente sabe que, além da estratégia geral, há botões no volante configurados para situações específicas, como defender posição ou economizar combustível. Essas funções são estudadas durante os treinos livres e podem decidir corridas.
Outro ponto pouco divulgado é que, por regulamento, as equipes não podem mudar certas configurações via rádio. Cabe ao piloto lembrar e aplicar as combinações certas sob pressão.
Quem foram as figuras mais marcantes nessa história?
Michael Schumacher foi um dos primeiros a dominar completamente o uso dessas ferramentas, aliado a engenheiros como Ross Brawn. Mais tarde, Lewis Hamilton também demonstrou talento ao explorar ajustes durante a corrida.
No paddock, nomes como Adrian Newey influenciaram gerações ao projetar carros que potencializam ainda mais essas variações técnicas.
Como esse segredo influenciou a Fórmula 1 e a cultura do esporte?
Esse segredo ajudou a transformar a Fórmula 1 em uma disputa tão mental quanto física. Hoje, pilotos são treinados para gerenciar múltiplos modos de motor, configurações de freio e até ajustes de diferencial.
Além disso, alimentou a imagem de que F1 não é só velocidade, mas também inteligência e memória, um elemento que fascina fãs e mantém a Fórmula 1 no topo do interesse global.
Quais mitos ou equívocos cercam esse segredo?
Um mito comum é que apenas o carro vence corridas. Na verdade, sem o piloto saber usar essas funções, o potencial do carro não se realiza.
Outro equívoco é achar que todos os ajustes são automáticos. Na prática, cabe ao piloto lembrar cada modo, sequência de botões e momento certo para ativá-los.
Qual é o impacto para as novas gerações de pilotos?
Jovens talentos precisam dominar essas funções desde cedo. Em categorias de base, começam a ter contato com volantes complexos para não serem pegos de surpresa ao chegar na Fórmula 1.
Além disso, o treino mental ganhou importância: decorar modos e entender quando usá-los virou parte do currículo de formação.