No universo da Fórmula 1, poucos ingredientes chamam tanto a atenção quanto as manias e crenças dos pilotos. Piloto da Fórmula 1 revela superstição se tornou um tema recorrente nos boxes, mostrando como rituais individuais podem influenciar a confiança antes das corridas. Curiosidades como entrar sempre pelo mesmo lado do carro ou caminhar pela pista antes da largada fazem parte desse cenário.
- O australiano Mark Webber mantinha um ritual rigoroso ao entrar no carro antes de cada corrida.
- Superstições ligadas a números e pequenas rotinas também são comuns entre grandes nomes do grid.
- Esses hábitos destacam como até esportes ultratecnológicos convivem com crenças pessoais em busca de desempenho.
Como os pilotos da Fórmula 1 lidam com superstições antes das corridas?
Muitos profissionais do automobilismo adotam superstições inusitadas como parte da preparação para as provas. Mark Webber, por exemplo, sempre entrava no carro pela porta esquerda, repetindo o gesto feito ainda na época de kart. Para ele, esse cuidado representava uma forma de manter a concentração e a sorte, elementos considerados tão valiosos quanto a preparação técnica.
Enquanto Webber optava por um ritual ligado ao movimento, outros como Fernando Alonso preferem caminhadas pelo circuito na manhã do Grande Prêmio. Essa estratégia, segundo relatos da própria equipe do piloto, ajuda a “sentir” o clima do asfalto e criar uma conexão com cada curva. Não é raro presenciar Alonso observando pequenos detalhes do traçado, repetindo o trajeto a cada etapa do campeonato.
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Quais outros rituais e crenças se destacam no paddock da Fórmula 1?
No paddock, superstições vão além das ações físicas. Pilotos de Fórmula 1 possuem relação específica até mesmo com os números dos carros. Sebastian Vettel, por exemplo, revelou que prefere o número 5 pela ligação histórica com ídolos do automobilismo e momentos marcantes de sua carreira. Quando campeão, optou pelo número 1, mas rapidamente voltou ao seu numeral de estimação assim que teve a oportunidade.
Além disso, alguns fazem questão de vestir acessórios em uma ordem única, ouvir determinada música ou fazer aquecimento com determinados passos. Esses pequenos gestos, repetidos a cada fim de semana de corrida, contribuem para que o atleta sinta que tem algum controle em meio à pressão e ao imprevisível do esporte.
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Por que as superstições são comuns mesmo em um ambiente ultratecnológico?
Em um cenário onde a precisão e a tecnologia são levadas ao limite, como a Fórmula 1, pode parecer contraditório o espaço para crenças pessoais. No entanto, muitos especialistas apontam que rituais de sorte e superstições funcionam como âncoras psicológicas, reduzindo a ansiedade diante de decisões que precisam ser tomadas em milésimos de segundo.
Atenção: Apesar de todos os dados, estratégias e simulações, a imprevisibilidade das corridas mantém um espaço para a superstição. Para os pilotos, manter uma rotina ou gesto específico antes de uma largada pode ser o ponto de equilíbrio entre tranquilidade e intensidade máxima na competição.

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Pilotos de Fórmula 1 equilibram superstição e alta performance
- Rituais como o de Mark Webber mostram que pequenas manias ganham espaço até entre profissionais de alta performance.
- Superstições relacionadas a números, entradas no carro ou caminhadas pelo traçado servem para reforçar autoconfiança em momentos decisivos.
- A convivência entre tecnologia e crenças pessoais ilustra a humanidade presente em um dos esportes mais tecnológicos de 2025.