O GP do Bahrein de Fórmula 1 foi um desafio para Gabriel Bortoleto, piloto da Sauber. Enfrentando dificuldades com a aderência dos pneus, o brasileiro teve que lidar com um ritmo de corrida abaixo do esperado. A estratégia inicial de largar com pneus médios, enquanto muitos adversários optaram pelos macios, parecia promissora, mas revelou-se um desafio à medida que a corrida avançava.
Durante o reinício após a entrada do carro de segurança, Bortoleto relatou problemas ao tentar se aproximar de Lance Stroll, que estava à sua frente. A falta de aderência se tornou evidente, prejudicando suas chances de avançar no grid. No entanto, o problema não é novo para o piloto, que mencionou ser uma questão recorrente desde o início da temporada. Em dado momento, o brasileiro chamou o carro de “inguiável“.
“Honestamente, eu não consigo seguir os carros à frente de muito perto. Mesmo que o ritmo esteja lá em algum momento… no reinício com o carro de segurança, (pneus) médios contra os duros do (Lance) Stroll à minha frente. Assim que me aproximo, parece que eu perco totalmente a aderência e… (risos) não vou a lugar algum. Agora, precisamos analisar tudo e entender o que está acontecendo“, comentou Gabriel Bortoleto.
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Qual foi a estratégia de pneus para Gabriel Bortoleto?
Gabriel Bortoleto iniciou a corrida com pneus médios, enquanto a maioria dos concorrentes optou por compostos macios. Assim, a escolha estratégica permitiu que ele alcançasse a 12ª posição após as primeiras paradas dos rivais. No entanto, foi o primeiro entre os que largaram com médios a fazer uma parada nos boxes, trocando para pneus duros, o que não trouxe resultado.
Após a entrada do carro de segurança, causada por uma colisão entre Carlos Sainz e Yuki Tsunoda, Bortoleto voltou aos boxes para colocar um novo jogo de pneus médios. Apesar de retornar à pista na última posição, ele conseguiu subir para o 19º lugar após o abandono do piloto espanhol da Williams e terminou a corrida em 18º, devido à desclassificação de Nico Hülkenberg, seu companheiro de Sauber.
Sauber elogiou Gabriel
“Para mim, ele provavelmente está no mesmo nível de Leclerc em termos de ética de trabalho, trabalhando junto com os engenheiros e o tempo que passa com eles querendo entender cada mínimo detalhe. Eu realmente espero que, ao longo desta temporada, a gente consiga dar a ele um carro que permita marcar pontos, porque ele merece. Ele é um excelente piloto“, disse o diretor Beat Zehnder, em entrevista ao “Motorsport”