As mulheres têm desempenhado papéis significativos na história da Fórmula 1, tanto nas pistas como fora delas. A seguir, destacam-se algumas das pioneiras e suas contribuições para o automobilismo:

Maria Teresa de Filippis: a primeira mulher a competir na Fórmula 1
Em 1958, a italiana Maria Teresa de Filippis tornou-se a primeira mulher a participar de uma corrida oficial de Fórmula 1. Ela estreou no Grande Prêmio da Bélgica, pilotando um Maserati 250F, e terminou em décimo lugar. Sua participação abriu caminho para futuras pilotos no esporte.
Lella Lombardi: a única mulher a pontuar na Fórmula 1
Lella Lombardi, também italiana, competiu entre 1974 e 1976, participando de 17 Grandes Prêmios e largando em 12. Seu feito mais notável ocorreu no Grande Prêmio da Espanha de 1975, onde terminou em sexto lugar, conquistando meio ponto — tornando-se a única mulher a pontuar na história da Fórmula 1.
Giovanna Amati: a última mulher a tentar competir na F1
Em 1992, a italiana Giovanna Amati assinou com a equipe Brabham e tentou se qualificar para três corridas. Infelizmente, não conseguiu vaga no grid, sendo a última mulher a tentar competir em um Grande Prêmio de Fórmula 1 até o momento.
Mulheres em posições de liderança e engenharia
Além das pistas, mulheres têm ocupado posições de destaque na Fórmula 1. Monisha Kaltenborn tornou-se a primeira mulher a ser chefe de equipe na Fórmula 1, liderando a Sauber de 2012 a 2017. Mais recentemente, Laura Mueller foi nomeada engenheira de corrida na Haas, sendo a primeira mulher a ocupar essa posição na história da categoria.
Iniciativas atuais para inclusão feminina
Programas como a F1 Academy têm sido estabelecidos para promover a participação feminina no automobilismo, oferecendo oportunidades para jovens pilotos desenvolverem suas carreiras e, potencialmente, alcançarem a Fórmula 1 no futuro.
A presença feminina na Fórmula 1 tem sido marcada por desafios, mas também por conquistas significativas que pavimentam o caminho para maior inclusão no esporte.