Carlos Sainz Jr tem um novo destino na F1. O espanhol deixou a Ferrari após a contratação do heptacampeão Lewis Hamilton e, neste ano, inicia uma nova jornada com a Williams. Ex-colega de Charles Leclerc, o piloto de 30 anos estará ao lado de Alex Albon em sua passagem pela equipe britânica. Franco Colapinto, que seria o reserva, construirá um novo destino na Alpine.
Dessa maneira, Sainz alcançou um feito que somente nomes como Nigel Mansell, Alain Prost e Jacky Ickx atingiram: todos eles defenderam Ferrari, McLaren e Williams em suas carreiras. Mansell foi campeão com a Williams em 1992, enquanto Prost empilhou quatro títulos (três com a McLaren e um último com a Williams).
Nesta quarta-feira, 15, o espanhol publicou a sua primeira imagem trabalhando com o novo time. Nos últimos anos, Sainz conseguiu quatro vitórias: Silverstone 2022, Singapura 2023, Austrália 2024 e Cidade do México 2024. Além disso, o ‘Smooth Operator’ colecionou seis pole positions e 27 pódios. A relação com o ex-colega monegasco oscilou entre uma boa parceria e uma rivalidade velada que, às vezes, se mostrava pública.
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Sainz na Williams pela F1: o que esperar?
James Vowles, chefe da equipe, acredita que a Williams está trilhando um caminho interessante para voltar a brigar no pelotão de cima do grid. Porém, quando o assunto são as próximas três temporadas, o britânico não conseguiu dar uma certeza a Carlos Sainz de que ele terá um carro que possa brigar com as principais escuderias.
Em entrevista ao ‘Motorsport Week’, Vowles não coloca 2026 como o ano da virada, como equipes como Sauber e Aston Martin, mas estende o prazo para ser otimista. “Acho que se você me pedisse para me comprometer com uma data, eu diria mais para 2028, mas acho que a questão é que devemos estar no caminho certo para chegar lá também”, disse o chefe.
O comandante deixou claro que a equipe está recebendo investimentos e planejando mudanças importantes para os próximos anos. No entanto, tratando de competitividade no mais alto nível, Vowles prefere ser mais cauteloso e priorizar um prazo maior. “Podemos encurtar algumas partes e tenho certeza de que podemos ter um desempenho mais rápido [chegando] à mesa, mas não teremos as bases no lugar e tudo entrará em colapso em algum momento”, contou.