Fernando Alonso, lenda da F1, abriu o jogo em relação a Gabriel Bortoleto. O brasileiro vai representar o país na elite do automobilismo com a Sauber, após oito anos sem uma referência; Felipe Massa foi o último, em 2017, quando defendia a Williams. Para o bicampeão, as expectativas são as melhores possíveis, mas é preciso ter cautela. Bortoleto é agenciado pela empresa de Alonso, sendo praticamente um ‘pupilo’ do Príncipe das Astúrias.
“Talvez a pressão não seja enorme quando você não é super competitivo desde o primeiro dia, mas ele obviamente colocará pressão sobre si mesmo para tentar ser competitivo”, destacou Alonso. Vale destacar que, ao que tudo indica, a Sauber terá o pior carro do grid na temporada a seguir, o que representa um grande desafio para Bortoleto em sua estreia pela F1. Além dele, Isack Hadjar, Ollie Bearman, Kimi Antonelli, Liam Lawson e Jack Doohan entram em 2025 como calouros titulares.
“Será uma grande mudança de qualquer outra categoria para a Fórmula 1, mas vimos com alguns dos novatos também estão muito bem-preparados para o esporte, então, não tenho medo de que ele aproveite a experiência e esteja pronto para isso. É muito jovem, então, nos primeiros anos precisa passar e precisa aprender todos os dias. Porque a Fórmula 1, desde o começo, ensina muitas coisas”, completou.
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A expectativa de Bortoleto
“Meu plano para 2025, começando por janeiro, era deixar o Brasil cedo para começar a trabalhar no simulador aqui na Sauber. Aí, em fevereiro, vou para o Bahrein para fazer o teste de pré-temporada com o Nico”, explicou Bortoleto em vídeo divulgado pela equipe. “Diria que treinar muito é o mais importante agora para estar pronto para a temporada”. O primeiro GP do ano será na Austrália, em meados de março.
O brasileiro ainda completou: “De abril a julho, teremos muitas corridas e, quando não estiver em uma pista de corrida, estarei aqui na Sauber trabalhando com a equipe e preparando a segunda metade da temporada. Nas férias de verão, vou para o Brasil ver a minha família. E estou ansioso para ir ao Brasil fazer a minha corrida de casa. Mal posso esperar. E é isso. Teremos uma boa temporada”.
Mais da F1
Max Verstappen é tetracampeão da F1 aos 27 anos, o que o consolida como uma lenda do esporte. Mesmo com o sucesso, é esperado que todo atleta de alto rendimento tenha alguma fraqueza, um ponto falho. Segundo o holandês da Red Bull Racing, no entanto, ele não vive essa realidade de empecilhos. Porém, ele confessa que não traria isso a público, se fosse o caso.
“Sinto que não tenho ponto fraco, mas jamais admitiria isso”, disse Verstappen. “Sou um cara aberto quanto a isso, pois sei que posso sempre melhorar. Mas também sei que isso é muito difícil. É possível que em um fim de semana alguém tenha um desempenho inacreditável, porém, isso aqui é sobre manter o nível durante todo o ano”.
O astro da escuderia austríaca ainda completou: “É algo que envolve várias coisas, mas não quero entrar em detalhes para não revelar demais. Como piloto, é preciso estar no topo o tempo todo. Todos possuem abordagens distintas, mas é essencial para cada competidor entender o que funciona ou não”.