Lewis Hamilton, o renomado piloto britânico, se juntará à equipe Ferrari na temporada de 2025 da Fórmula 1, formando dupla com Charles Leclerc. Após intensas negociações com Fred Vasseur, a decisão marca uma mudança significativa na trajetória da escuderia italiana. Enquanto isso, o antigo chefe da Ferrari, Mattia Binotto, manifesta opinião diversa sobre essa escolha que moldará o futuro da equipe.
Mattia Binotto, ex-chefe da equipe Ferrari, revelou ao jornal Corriere della Sera que não teria contratado Hamilton se estivesse ainda à frente da escuderia. Segundo Binotto, “a Ferrari havia se concentrado em outros pilotos” durante sua gestão. Ele destacou que, sob sua liderança, Leclerc era visto como a principal esperança para a conquista de títulos. “E se Leclerc é o talento, então é ele quem deve ser acompanhado até a linha de chegada“, explicou Binotto. Apesar da discordância com algumas decisões tomadas por Vasseur, Mattia ressalta a importância da continuidade do projeto iniciado por ele na equipe.
Binotto sobre os desafios e suas perspectivas para a Ferrari
Fred Vasseur, atual chefe da Ferrari, tem buscado estreitar a diferença entre sua equipe e a dominante Red Bull. Binotto, mesmo distanciado das decisões diárias da Ferrari, afirma que está satisfeito com o progresso da equipe sob a liderança de Vasseur. “Fred conseguiu dar continuidade ao projeto em nome da continuidade“, afirmou Binotto, destacando que a estrutura organizada da Ferrari foi mantida.
No entanto, Binotto observa essas evoluções de fora, pois há quase dois anos deixou de fazer parte da escuderia. Ele agora enfrenta novos desafios em seu projeto com a Audi, que busca ascender no competitivo cenário da Fórmula 1.
Binotto e o projeto da Audi
Atualmente envolvido com a equipe Audi, Binotto encara uma realidade desafiadora, dado que a equipe ocupa posições inferiores na tabela de pontos. Expressando visão de longo prazo, Mattia comenta: “Estamos no início da escalada“. Ele destaca que a Audi possui uma base menor de funcionários em comparação com concorrentes, mas está direcionando esforços em construir um futuro promissor.
Com aproximadamente 400 funcionários a menos, a equipe está focada no investimento em novos talentos como estratégia para crescimento. “Nossa escolha é investir em jovens“, afirmou Binotto, sugerindo que os resultados de grandes melhorias podem levar algum tempo para se materializar.
Uma nova jornada para a Audi
A escolha de Binotto por liderar a Audi está enraizada em seu desejo de começar um projeto do zero, uma possibilidade que não teria encontrado em uma equipe já estabelecida. Ele expressou seu entusiasmo pela possibilidade de construir algo novo e afirmar: “Não teria feito sentido entrar para uma equipe que já estava trabalhando. Mas eu posso construir algo aqui“.