O nome Michael Schumacher é sinônimo de excelência no automobilismo. Quando o piloto assinou com a Ferrari, ele já havia sido campeão da Fórmula 1 com a Benetton nas temporadas de 1994 e 1995. A recepção na escuderia italiana, no entanto, não foi tão fácil quanto o esperado. Apesar de alguns desafios iniciais, o piloto alemão rapidamente se tornou um ícone na Ferrari.
No início, o sucesso não foi imediato. No seu primeiro ano, Schumacher conseguiu levar a Ferrari ao terceiro lugar no campeonato de construtores. Em 1997, após uma disputa acirrada com Jacques Villeneuve, foi desclassificado da corrida final. Ele foi vice-campeão em 1998 e sofreu um grave acidente em 1999, que o afastou por grande parte da temporada. Contudo, esses obstáculos serviram apenas como combustível para suas futuras conquistas.
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O caminho de Schumacher até o hepta
A virada de sorte começou em 2000, quando Schumacher conquistou seu primeiro título com a Ferrari. Esse foi o começo de uma sequência impressionante de vitórias. Nos quatro anos finais da década de 1990, ele acumulou 16 vitórias, 33 pódios e um vice-campeonato. O ápice dessa trajetória veio em 2004, quando Michael dominou completamente a temporada, garantindo seu sétimo título mundial.
Como foi a temporada de 2004?
A temporada de 2004 foi um verdadeiro espetáculo de superioridade. Schumacher começou com três poles consecutivas e venceu todas as corridas iniciais. O piloto da BAR, Jenson Button, conseguiu a pole em San Marino, mas nem isso impediu o alemão de sair vitorioso. Essa foi uma constante durante o ano: mesmo quando não era o mais rápido na classificação, Michael sempre encontrava um jeito de vencer.
Quais foram os principais desafios de Schumacher em 2004?
Embora a Ferrari tenha vencido todas as corridas, exceto o GP de Mônaco, a segunda metade da temporada apresentou novos desafios. Jarno Trulli, da Renault, foi o primeiro a quebrar a sequência de vitórias de Schumacher, vencendo em Mônaco. Em Magny-Cours, o alemão enfrentou uma das corridas mais desafiadoras do ano, com quatro paradas nos boxes, mas ainda assim saiu vitorioso. A competição ficou mais intensa, mas a “gordura” acumulada no início do ano garantiu o heptacampeonato.
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Os números do sucesso
Em 2004, Schumacher venceu 13 das 18 corridas e garantiu dois pódios adicionais. Alguns dos momentos de destaque incluíram vitórias críticas no GP de Espanha, GP da Europa e GP do Japão. Rubens Barrichello, seu companheiro de equipe, também teve um desempenho notável, vencendo corridas importantes na América do Norte, Itália e China. A única vez que Michael não conquistou o título com uma vitória foi no GP de Spa-Francorchamps, onde garantiu o campeonato com um pódio.
- 1º Título com a Ferrari: 2000
- Sequência de vitórias: 5 campeonatos consecutivos (2000-2004)
- Conquistas de 2004: 13 vitórias em 18 corridas
- Títulos Finais: 7 campeonatos mundiais
O heptacampeonato conquistado em 2004 foi o último título da ilustre carreira de Schumacher. O alemão continuou na Ferrari até 2006, ficando em terceiro no campeonato de 2005 e vice-campeão em 2006, antes de deixar a F1 temporariamente. Ele retornou em 2010 pela Mercedes, mas não conseguiu repetir o mesmo sucesso. Em 2012, se aposentou definitivamente da Fórmula 1, deixando um legado inigualável no mundo do automobilismo.
Michael Schumacher é lembrado não apenas por suas vitórias e títulos, mas também por sua resiliência e habilidade em superar desafios. Sua carreira é uma inspiração para pilotos e fãs de esportes a motor em todo o mundo, consolidando seu nome na história da Fórmula 1 como um dos maiores de todos os tempos.