Hamilton não está em sua melhor temporada na Fórmula 1 em 2022. Ainda que as corridas tenham começado praticamente agora, Max Verstappen e Charles Leclerc já chegaram nos postos de protagonistas do campeonato. Um pouco atrás nesse sentido, o grande rival do holandês em 2021 revelou pra quem está torcendo neste ano.
O monegasco da Ferrari é quem leva o voto de apoio de Hamilton para faturar a temporada, mas apesar de se mostrar mais perto do piloto, o heptacampeão mundial revelou que não tem a menor pretensão de um dia representar a escuderia italiana. Ainda assim, ele exaltou a forma como estão levando a temporada e como criaram uma equipe forte.
Canal – SportBuzz
“A Ferrari é mais forte na classificação e a RBR, em ritmo de corrida, mas isso tem mudado a cada etapa. A Ferrari mostrou que sabe criar um grande carro e Charles está muito forte. Dava pra ver isso acontecendo. Mas se eu pudesse estar do lado dos fãs, eu torceria por Charles. Sou fã da Ferrari”, disse Hamilton.
Nesse sentido de análise do piloto, a Ferrari voltou a disputar um campeonato da Fórmula 1 depois de dois anos estando como coadjuvante. Para se ter uma ideia, em 2019 aconteceu a primeira temporada de Leclerc na escuderia, e em 2020 foi quando o time conquistou o sexto lugar no Mundial de construtores, sendo o seu pior resultado em 40 anos.
Com esse resultado nem um pouco favorável para o tamanho da equipe, desde o ano passado, a marca está trabalhando para voltar ao topo, conquistando cinco pódios e voltando a vencer em 2022. Nisso, a Ferrari estava liderando o campeonato até o GP da Espanha, quando Leclerc abandonou a prova por problemas mecânicos e a RBR assumiu a liderança com Verstappen.
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Nada de Ferrari aqui
O próprio Hamilton já admitiu uma vez que o sonho de todo o piloto é um dia poder vestir o macacão vermelho da Ferrari. Porém, ele mesmo revelou não ter a intenção de migrar para a escuderia depois do fim do seu contrato com a Mercedes, que tem validade até o fim de 2023.
“Lealdade. Claro, teria sido bom correr pela Ferrari durante minha carreira, mas coisas acontecem por motivos específicos. A Mercedes é a minha família e sempre serei um piloto Mercedes, como Stirling Moss”, contou o piloto, que ainda disse que apesar da dificuldade, não jogou a toalha.
“Claro que acredito. Não se trata apenas de recordes, de títulos esportivos. Quero vencer para continuar fazendo nos bastidores o trabalho pela igualdade. A F1 não é mais o que era: o pessoal monta os boxes, corremos e depois voltamos para casa. Agora ela é fonte de inspiração, ajuda a formar opiniões. E está em boas mãos graças a um grande italiano (Stefano Domenicali). Estou com esses caras (Mercedes) há dez anos. Eu sei como eles funcionam: ganhamos e perdemos juntos. Eles são altamente motivados, dão sua alma para nos trazer de volta ao topo”, contou.