De acordo com um relatório vazado, o contrato assinado por Lionel Messi em 2017 com o Barcelona tinha valor total de € 555 milhões para quatro temporadas, com remuneração anual fixa de aproximadamente € 138 milhões incluindo salário, imagem e bônus.
Quais médias salariais chocaram a torcida?
Messi ganhava cerca de € 138 milhões por ano no Barça, o que equivalia a algo em torno de R$ 403 milhões por temporada.
Além disso, seu salário semanal antes da pandemia chegava a £ 1,17 milhão, bem acima da maioria dos companheiros de time.
Esse tipo de remuneração tornou Messi não apenas um dos atletas mais pagos do futebol, mas um dos mais bem remunerados em qualquer esporte.
Como esse tipo de contrato afetou as finanças do Barcelona?
Valores tão altos geraram grande pressão sobre a folha salarial do clube. Muitos torcedores e analistas apontaram que o compromisso financeiro com Messi tornou o balanço do Barça mais delicado, especialmente à medida que outras estrelas exigiam salários elevados.
Parte do contrato de Messi também incluía “bonificações por lealdade” e cláusulas variáveis ligadas a desempenho individual e coletivo, o que ampliava ainda mais o custo real para o clube além do valor fixo.
Que repercussão social e esportiva esse salário teve?
Para muitos torcedores, o contrato de Messi simbolizava o “peso” de manter um ídolo em alto nível: era algo inspirador, mas também controverso. A fuga de recursos para pagar essa folha milionária foi usada como argumento por críticos que culpavam o modelo econômico do clube.
No campo esportivo, a presença de Messi com esse tipo de salário reforçava ainda mais sua importância simbólica: não era apenas um jogador, mas um patrimônio cultural do Barcelona. Sua permanência virou questão estratégica, política e emocional para o clube.
Quais mitos surgiram sobre o contrato de Messi?
Um mito comum é que Messi recebia apenas o salário fixo de € 138 milhões. Na verdade, esse montante já contempla parte dos bônus e direitos de imagem.
Outro equívoco é achar que todo esse dinheiro era pago “em caixa” imediatamente. Parte significativa era parcelada e vinculada ao cumprimento de metas, o que reforça a complexidade de contratos desse nível.
Qual foi o impacto desse contrato para novos jogadores?
A magnitude do contrato de Messi se tornou referência para outros atletas de elite, pressionando clubes e empresários a pensarem cada vez maior. Por outro lado, serviu como lição para times que precisam equilibrar ídolos históricos com sustentabilidade financeira.
Para jovens talentos, o exemplo de Messi mostrou que, sim, é possível atingir esse tipo de patamar financeiro, mas que isso exige excelência dentro e fora do campo, projetos de marketing e uma imagem global bem gerida.
O que podemos aprender com esse caso?
O contrato de Messi no Barcelona reforça que o futebol de alto nível é tão mercado financeiro quanto esportivo. As cifras envolvidas mostram que gerir um clube moderno exige muito mais do que apenas ganhar jogos: é necessário equilíbrio orçamentário, visão de longo prazo e transparência.
Também nos lembra que ter um craque como Messi tem custo elevado, mas pode trazer retorno simbólico, comercial e emocional para o clube. É uma equação complexa, que vai além do gramado.
