A primeira vez que o futebol feminino foi transmitido ao vivo no Brasil aconteceu de forma esporádica nos anos 1990. Desde então, a cobertura evoluiu e conquistou maior visibilidade, transformando a modalidade.
Principais destaques:
- Jogos transmitidos esporadicamente pela TV Bandeirantes no início dos anos 90.
- Regularidade a partir dos Jogos Pan‑Americanos de 2007, no Rio de Janeiro (RJ).
- Cobertura completa da seleção feminina na Copa do Mundo de 2019 em TV aberta.
- Crescimento da audiência e presença em plataformas digitais até 2025.
Essa evolução mudou o cenário do futebol feminino, abrindo espaço para patrocínios, clubes e atletas ganharem visibilidade no Brasil.
Qual foi o marco da transmissão ao vivo do futebol feminino no Brasil?
Diversos estudos apontam que os jogos do futebol feminino no Brasil só começaram a ser transmitidos de forma esporádica a partir de 1990 pela Rede Bandeirantes.
Segundo a pesquisa “As transmissões do futebol de mulheres no território brasileiro”, “os primeiros jogos televisionados do futebol de mulheres só aconteceram, esporadicamente, a partir de 1990, no canal aberto TV Bandeirantes”.
Já em 2007, durante os Jogos Pan‑Americanos realizados no Rio de Janeiro (RJ), houve maior regularidade nas transmissões, consolidando o que se considera o “marco” para o país.
Em 2019, outro marco: a Rede Globo transmitiu pela primeira vez na história todos os jogos da seleção feminina em uma Copa do Mundo em TV aberta.
Ou seja, se a pergunta for quando foi a primeira transmissão ao vivo do futebol feminino no Brasil, a resposta é: de modo esporádico nos anos 90, com destaque para 2007 como estabelecimento da cobertura, e 2019 como fase de ampla visibilidade nacional.

O que mudou desde então?
Visibilidade e cobertura ampliada
- A proibição formal da modalidade feminina existiu entre 1941 e 1979 no Brasil.
- Em 2007 e nos anos subsequentes, a modalidade passou a aparecer com mais frequência em televisão aberta, canais por assinatura e plataformas digitais.
- Em 2025, a TV Brasil registrou crescimento de audiência de 23,8% em relação ao ano anterior para a transmissão do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1.
Profissionalização da modalidade
- A regulamentação do futebol feminino no Brasil só ocorreu em 1983.
- Clubes tradicionalmente masculinos começaram a investir em equipes femininas.
- A transmissão ao vivo contribuiu para atrair patrocínios, maior cobertura jornalística e calendário mais organizado.
Mudanças em competições e torneios
- A cobertura de torneios internacionais como a Copa do Mundo Feminina (desde 1991) foi se ampliando no Brasil, até que em 2019 a Globo exibiu todos os jogos da seleção feminina.
- O Campeonato Brasileiro Feminino também começou a ter transmissões regulares em TV aberta a partir de 2015 pela TV Brasil.
Elementos marcantes da evolução
- Jogos esporádicos na TV aberta a partir dos anos 90 pela Bandeirantes.
- Maior consistência de transmissões nos Jogos Pan‑Americanos de 2007.
- Em 2019, cobertura integral da seleção feminina em TV aberta pela Globo.
- Em 2025, transmissões de campeonatos femininos nacionais em amplo alcance pela TV Brasil.
- Crescimento sustentado de audiência e alcance das emissoras públicas.

Quem vai gostar?
- Torcedores e torcedoras que acompanham a trajetória do futebol feminino e querem entender sua evolução.
- Estudantes, pesquisadoras e pesquisadores de comunicação e mídia esportiva que buscam cases de visibilidade.
- Profissionais de marketing esportivo interessados em entender o ganho de visibilidade da modalidade nos últimos anos.
- Clubes, atletas e gestores que planejam estratégias de mídia para o futebol feminino.
Curiosidades
- A modalidade de futebol feminino no Brasil foi proibida formalmente entre 1941 e 1979.
- Apesar da primeira Copa do Mundo feminina da FIFA ter ocorrido em 1991, registros de transmissão no Brasil só aparecem em canais fechados em 2003 e em TV aberta em 2007.
- A presença digital é parte da expansão mais recente: plataformas de streaming e redes sociais passam a veicular torneios femininos.
Qual o panorama atual e o que ainda está em debate?
Hoje, a transmissão do futebol feminino no Brasil já possui suporte de canais abertos, por assinatura e streaming, o que ainda há pouco era impensável. No entanto, a regularidade, a qualidade da produção, a igualdade de acesso e os direitos de imagem e patrocínio seguem como temas centrais.
Além disso, apesar dos avanços, a cobertura ainda não é equivalente à do futebol masculino em termos de times‑grandes, orçamento e visibilidade. Ou seja: o marco original foi dado, mas o caminho ainda é longo.
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