Roger Federer nasceu em 8 de agosto de 1981, em Basileia, na Suíça. Desde criança, já dava sinais de habilidade com a raquete e apostou no tênis, apesar de enfrentar barreiras como adaptação linguística e deslocamentos para treinar.
Sua carreira profissional teve início em 1998. Ao longo de mais de duas décadas, Federer se consolidou como dos maiores tenistas de todos os tempos, acumulando recordes, títulos e admiração mundial.
Primeiros desafios e a ascensão de Federer
Roger precisou aprender francês ao se mudar jovem para as regiões de língua francesa da Suíça para treinar no programa nacional. Teve de lidar com saudade, morar longe dos pais e com a pressão de ídolos emergentes.
Ele começou colecionando vitórias nas categorias juvenis — campeonatos nacionais de inverno e verão — e, em 1998, tornou-se número 1 mundial entre juniores. O salto para o circuito profissional veio logo depois, com esforço constante para entrar entre os melhores.
As conquistas que moldaram seu legado no tênis
Federer venceu 20 torneios de Grand Slam, percorrendo uma trajetória de domínio em diversas superfícies: grama, piso duro e saibro. Wimbledon se tornou palco especial, com cinco vitórias consecutivas entre 2003 e 2007, mais títulos em 2009, 2012 e 2017.
Ele comandou longos períodos como número 1 do ranking ATP, manteve a consistência vencendo Masters 1000, ATP Finals e colecionando mais de 100 títulos no circuito profissional.

Desafios pessoais e polêmicas
Conhecido pela elegância e autocontrole em quadra, Federer também teve seus momentos intensos. No início da carreira, era descrito como impaciente, quebrava raquetes, sentia muita pressão e perdeu jogos por desequilíbrio emocional.
Com o tempo, buscou ajuda psicológica, aprendeu a equilibrar sua paixão com serenidade, melhorando seu desempenho e sua imagem fora das quadras.
Por que Roger Federer é tão admirado além dos recordes?
- O estilo de jogo, leve e fluido, em que golpes como forehand, backhand de uma mão e saque saltam aos olhos.
- Capacidade de renovação: voltou forte mesmo após lesões, prejuízos físicos e períodos de incerteza.
- Respeito de adversários e torcedores; mesmo os rivais falam de sua elegância e impacto cultural no esporte.
- Longa duração de carreira: se manteve competitivo por quase 25 anos, algo raro no tênis masculino.
O fim de uma era e o legado de Federer
Roger Federer anunciou sua aposentadoria em 2022, após jogar sua última partida na Laver Cup. Lesões no joelho e no corpo, físicas e emocionais, o impeliram a reconhecer os limites, encerrando uma jornada repleta de conquistas. Ele deixa um legado que vai muito além dos troféus — inspiração, estilo, generosidade e paixão pelo esporte.