Cinco, quatro, três vezes, durante a semana qual é a quantidade de dias ideal para treinar. Existe um limite? Quantos quilômetros seriam necessários?.
“Recomendo que devemos correr três vezes por semana, essa frequência nos treinos vai tornar sua corrida melhor, mais constante e consistente”, disse Leandro Sandoval, diretor da assessoria Life Training, sobre a quantidade ideal de treinos semanais. O corpo tem um intervalo importante para assimilar o esforço de uma corrida e também um tempo bom para se recuperar.
Treinar menos que três vezes na semana não é indicada, segundo Leandro, “correr menos que isso fará com que seu corpo necessite de mais um treino, vai se aproximar de possíveis lesões e não terá o efeito desejado”. Porém, correr excessivamente pode causar um desgaste muito grande, impossibilitando uma recuperação adequada.
Durante a corrida praticamente todo o corpo é exigido ao máximo, não só as pernas, pulmões e cabeça. “músculos, articulações, rins, fígado, articulações e outros órgãos, vão também necessitar de um descanso pós-treino, de um intervalo entre um treino e outro para gerar essa recuperação, pois foram utilizados e levados a um nível grande de desgastes”, disse o treinador.
Correr apenas num ritmo leve possibilita ter apenas um dia de recuperação, no caso de uma corrida mais forte, mesmo que seja por lazer, com certeza o prazo será maior durante a recuperação do organismo, se você treina e busca melhora da performance a recuperação vai depender do ciclo ao qual você se encontra e isso dependerá de vários fatores: “será extremamente importante ter um treinador especialista em corrida, pois o grande diferencial será esse: nós montaremos ciclos onde a relação esforço x recuperação será sempre levada em questão, com todos os períodos específicos e programados desde o início da preparação até a meta”, diz Sandoval.
“Correr acima de três vezes na semana também não tem contraindicação, mas não posso afirmar o que é ideal para cada pessoa”, disse Leandro. Para o treinador, o mais correto é trabalhar o que é melhor para cada caso, analisando o quanto cada organismo necessita de estímulo e carga no ciclo de preparação. “Somos organismos diferentes e teremos que escolher o melhor para cada indivíduo”, finaliza Sandoval.
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