O primeiro grande movimento de Lewis Hamilton no setor vegano foi a criação da marca “Neat Burger“, lançada em 2019. A rede nasceu com a proposta de oferecer fast-food totalmente à base de plantas, mas com sabor, identidade visual e posicionamento capazes de competir diretamente com grandes cadeias tradicionais. Desde o início, o projeto foi pensado para atingir o público geral, não apenas consumidores veganos.
Em quais startups ou empresas veganas Hamilton investiu?
A “Neat Burger” é o exemplo mais emblemático dos investimentos veganos de Hamilton. A rede cresceu rapidamente, abrindo unidades no Reino Unido, Itália e nos Estados Unidos, com cardápios focados em hambúrgueres, sanduíches e acompanhamentos plant-based. O modelo buscava unir sustentabilidade, experiência urbana e preços acessíveis, aproveitando a imagem global do piloto.
Outro ponto relevante foi a entrada de investidores estratégicos na empresa, ampliando sua visibilidade e capacidade de expansão. A presença de nomes influentes reforçou a credibilidade do projeto e posicionou a marca como uma das apostas mais ambiciosas do mercado vegano internacional naquele período.

Como esses investimentos veganos conectam propósito e finanças pessoais?
Os investimentos de Hamilton não surgiram de forma oportunista. Ele adotou uma dieta vegana anos antes de entrar nesse mercado e passou a defender publicamente temas como bem-estar animal, impacto ambiental e saúde a longo prazo. Ao investir em startups veganas, ele alinhou suas convicções pessoais com decisões financeiras estratégicas.
Além disso, Hamilton utilizou sua imagem global para amplificar essas marcas, levando o debate sobre alimentação plant-based para além de nichos específicos. Isso transformou seus investimentos em ferramentas de influência cultural, capazes de atingir públicos que normalmente não consumiriam produtos veganos.
Quais desafios e resultados essas empresas enfrentaram?
Apesar do crescimento inicial e da forte exposição midiática, a “Neat Burger” enfrentou dificuldades operacionais e financeiras. O setor de alimentação rápida é altamente competitivo, com margens apertadas, altos custos logísticos e mudanças constantes no comportamento do consumidor. Esses fatores impactaram diretamente a sustentabilidade do negócio em alguns mercados.
Com o tempo, a empresa precisou fechar unidades e reavaliar sua estratégia global. O caso mostrou que, mesmo com capital, visibilidade e boas intenções, startups veganas enfrentam desafios reais para manter escala e rentabilidade no longo prazo.
Que outras iniciativas sustentáveis Hamilton apoia além da alimentação?
Embora a “Neat Burger” seja o investimento mais conhecido, a atuação de Hamilton no universo sustentável vai além da alimentação. Ele costuma apoiar publicamente marcas, projetos e iniciativas ligadas a tecnologia limpa, moda sustentável e redução de impacto ambiental, usando suas redes sociais como vitrine para causas alinhadas aos seus valores.
Esse comportamento reforça que sua visão de investimento está conectada a um estilo de vida e a uma narrativa mais ampla. Para Hamilton, negócios sustentáveis não são apenas uma tendência, mas parte de uma mudança estrutural que ele acredita ser inevitável.
O que podemos aprender com o modelo de investimentos de Hamilton?
O caso de Como Lewis Hamilton investe sua fortuna em startups veganas mostra que atletas de elite podem atuar como agentes ativos de transformação econômica e cultural. Seus investimentos vão além do retorno financeiro imediato e buscam impacto social, visibilidade e mudança de hábitos de consumo.
Ao mesmo tempo, sua trajetória como investidor revela que propósito não elimina riscos. O mercado vegano oferece oportunidades, mas exige estratégia, gestão eficiente e adaptação constante. A experiência de Hamilton deixa claro que alinhar valores e negócios pode gerar influência global, mesmo em cenários desafiadores.





