Antes de a globalização da Fórmula 1 ganhar força, a categoria vive um período de estagnação esportiva e comercial. A gestão centralizada de Bernie Ecclestone mantém o campeonato financeiramente sólido, mas distante do público, com pouca renovação de mercados e baixa adaptação ao ambiente digital.
Por que a imagem da Fórmula 1 se desgasta nesse período?
A credibilidade da categoria sofre abalos com episódios como o Crashgate, envolvendo Flavio Briatore. Mesmo sem ocupar cargo na gestão da Fórmula 1, o caso expõe falhas graves de controle e fiscalização esportiva.
Além disso, a resposta institucional lenta reforça a percepção de um sistema fechado. Para fãs e patrocinadores, a Fórmula 1 passa a representar um produto pouco transparente e resistente a mudanças.

Como a falta de alcance global limita o crescimento do esporte?
Durante esse período, a Fórmula 1 concentra sua estratégia em mercados tradicionais. A ausência de expansão consistente para novas regiões reduz o impacto cultural e econômico do campeonato.
Sem presença digital forte e com barreiras de acesso ao conteúdo, o esporte perde relevância entre públicos mais jovens. Isso limita o processo natural de globalização e enfraquece a marca global da categoria.
Por que esse cenário torna a globalização inevitável?
A queda de audiência e o distanciamento do público deixam claro que o modelo anterior não sustenta o crescimento do esporte. A Fórmula 1 precisa se reconectar com o mundo para sobreviver.
Esse contexto cria o terreno ideal para a mudança estrutural. A globalização surge não como escolha estética, mas como necessidade estratégica para reposicionar a categoria. O vídeo selecionado abaixo conta um pouco mais sobre essa época da Fórmula 1 e a entrada da Liberty Media
Como a chegada da Liberty Media redefine a globalização da Fórmula 1?
Com a aquisição pela Liberty Media, a Fórmula 1 adota uma visão claramente global. O foco passa a ser engajamento, expansão territorial e integração cultural com diferentes mercados.
A categoria transforma sua comunicação, investe em novas plataformas e amplia sua presença internacional. A globalização deixa de ser limitada e passa a moldar o próprio funcionamento do esporte.
O que muda no esporte após a globalização se consolidar?
A Fórmula 1 deixa de ser apenas uma competição europeia de elite. Torna-se um produto global de entretenimento esportivo, com impacto cultural, midiático e econômico em diferentes continentes.
Essa transformação altera o perfil do público, o modelo de negócios e até a forma como as equipes se posicionam. A globalização redefine o esporte em todos os níveis.





