O Avaí enfrenta uma situação delicada envolvendo o elenco profissional. Nesta quarta-feira, 12, os jogadores optaram por não comparecer aos treinos como protesto devido aos salários atrasados, levando a uma paralisação das atividades regulares. O episódio se desenrola em um momento crucial para o clube, que está prestes a enfrentar o Remo pela Série B, mas já sem expectativas de acesso.
A atual gestão, sob a liderança de Júlio Heerdt, está prestes a encerrar seu mandato, com Bernardo Pessi eleito como o novo presidente. Este não é um caso isolado; situações semelhantes ocorreram ao longo da temporada, destacando as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Avaí. Os jogadores, além de estarem com dois meses de salários em atraso, não receberam seus direitos de imagem por seis meses e a premiação do título catarinense.
O protestos dos atletas já dura desde terça-feira, 11, quando eles se reapresentaram, mas não estiveram no campo. Na tabela da Série B, o Avaí ocupa a nona posição e tem 52 pontos. Apesar da boa campanha, a equipe não tem mais chances de acesso nesta temporada. Dessa forma, os jogadores deram início à greve e ainda não indicaram o fim da mesma nos próximos dias.
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O futuro do Avaí na temporada
A ausência dos jogadores nos treinos priva o time de preparações táticas importantes, especialmente em vista do confronto iminente contra o Remo. Além disso, a falta de treinamentos pode afetar o condicionamento físico dos atletas, algo vital para enfrentar a exigência dos jogos na Série B. A ação direta e coletiva dos jogadores serve como um marco de alerta não só para os dirigentes do Avaí, mas para outros clubes.
Até o momento, o Avaí não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A questão financeira também chegou à equipe feminina do Leão. Após conquistar o Campeonato Catarinense, as jogadoras negociaram com a Associação Esportiva Kindermann para encerrar os contratos. A expectativa é que as atletas entrem na Justiça para cobrar os valores pendentes e procedimentos médicos não realizados.
