A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se posicionou de forma firme nesta segunda-feira, 10, após o STJD adiar novamente o julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. A sessão, que chegou a ser iniciada, foi interrompida após pedido de vista do auditor Marco Aurélio Choy e remarcada para quinta-feira, 14, às 15h (de Brasília).
A irritação de Leila aumentou após o mesmo tribunal, horas antes, manter a suspensão de Allan, do Palmeiras, por dois jogos, o que deixa o meia está fora do clássico contra o Santos, neste sábado 15, pelo Brasileirão.
“O Palmeiras sempre respeitou, e seguirá respeitando, as instituições, mas espera o mesmo respeito de volta. O que está acontecendo não é justo. Um atleta é condenado por uma infração grave e joga normalmente por dois meses, inclusive fazendo gols e decidindo jogos. Aí, quando finalmente é marcado o novo julgamento, vota-se pela absolvição deste atleta e a sessão é adiada”, afirmou Leila Pereira.
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“Enquanto isso, o Allan, que era réu primário, pega duas partidas de suspensão por um lance de jogo e depois tem a punição ratificada pelo Tribunal em pouco mais de 15 dias. E tudo isso acontece em uma semana decisiva, quando já teríamos vários desfalques por conta da Data Fifa. Não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados”, seguiu.
“O Palmeiras espera que o STJD adote uma postura equilibrada, para que suas decisões não influenciem o curso de um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos. Que o campeão seja decidido dentro de campo”, completou.
O julgamento do atacante do Flamengo começou com a defesa pedindo a prescrição do processo — negada por unanimidade. O relator, Sérgio Furtado Filho, chegou a votar pela absolvição de Bruno Henrique do artigo 243-1 (que gerou a pena de 12 jogos) e sugeriu aplicar apenas multa de R$ 100 mil pelo artigo 191.





