Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas, enfrentou um dos maiores desafios de sua carreira ao sofrer um rompimento agudo do tendão do bíceps distal em 2024. A lesão exigiu cirurgia e acabou afastando o ginasta das Olimpíadas, marcando um período delicado em sua trajetória esportiva.
O que aconteceu com Arthur Zanetti
Durante um treino de rotina, Zanetti sentiu uma forte dor no braço esquerdo, que logo foi diagnosticada como rompimento do tendão do bíceps distal. Essa estrutura conecta o músculo do bíceps ao osso do antebraço, sendo essencial para movimentos de força e rotação do braço.
O rompimento é considerado uma lesão grave, comum em esportes que exigem alta tração muscular. Quando ocorre, o atleta perde parte significativa da força e mobilidade, o que exige tratamento imediato e acompanhamento especializado.

Como é feito o tratamento para o rompimento do bíceps distal
O tratamento para esse tipo de lesão geralmente requer cirurgia para reanexar o tendão ao osso. No caso de Zanetti, o procedimento foi bem-sucedido, mas a recuperação foi lenta e dependeu de fisioterapia intensiva.
Durante o processo de reabilitação, o atleta realiza exercícios específicos para recuperar força, flexibilidade e estabilidade no braço. Esse cuidado é essencial para evitar complicações e garantir um retorno seguro à prática esportiva.
Quais são as etapas mais comuns da reabilitação
Após uma cirurgia como essa, o processo de recuperação segue etapas bem definidas, com foco em fortalecer gradualmente o membro lesionado. Veja as fases mais importantes:
- Imobilização inicial: o braço permanece imobilizado para permitir a cicatrização do tendão;
- Fisioterapia leve: exercícios suaves ajudam a restaurar a amplitude de movimento;
- Fortalecimento progressivo: o treino com resistência é introduzido aos poucos;
- Retorno gradual ao esporte: o atleta volta aos treinos com acompanhamento médico.
Como Arthur Zanetti enfrentou os desafios da recuperação
Mesmo acostumado à intensidade dos treinos, Zanetti passou por um período difícil após a cirurgia. As sucessivas lesões ao longo da carreira afetaram bastante seu corpo e limitaram sua capacidade de competir em alto nível.
Em janeiro de 2025, ele anunciou oficialmente sua aposentadoria das competições. Apesar da decisão, Zanetti afirmou que não pretende se afastar da ginástica artística e deseja continuar contribuindo para o esporte em outras funções, como técnico ou mentor de novas gerações.
A jornada de Arthur Zanetti reforça a importância da disciplina, da paciência e do acompanhamento médico especializado na recuperação de atletas de alto rendimento. O ginasta segue usando sua experiência para inspirar novos esportistas.





