A Marinha do Brasil conquistou neste sábado (18) o bicampeonato do World Interclubes Boxing Championship (WIBC), ao superar o CSKA da Rússia por 6 a 4, após quatro dias de disputas no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no Rio de Janeiro. A competição reuniu 80 atletas de 12 países, consolidando-se como a principal iniciativa internacional entre clubes de boxe.
De acordo com a Liga Brasileira de Clubes de Boxe, responsável por chancelar o torneio, o WIBC tem como missão estimular a competição entre clubes de boxe, criando um ambiente de intercâmbio técnico e promovendo o desenvolvimento da modalidade em nível global. Além disso, o torneio busca fortalecer o papel do CEFAN como um grande centro de formação e desenvolvimento do boxe no Brasil e no mundo.
O Contra-Almirante (FN) Max Guilherme de Andrade e Silva, presidente da Comissão de Desportos da Marinha e comandante do CEFAN, celebrou o resultado e destacou a importância do torneio para o esporte e para o desporto militar.
“Este bicampeonato é resultado de um trabalho de longo prazo da Marinha do Brasil no incentivo ao esporte e na formação de atletas de alto rendimento. O World Interclubes foi um sucesso absoluto, consolidando o CEFAN como referência na organização de eventos internacionais. Além disso, serve como etapa preparatória para os Jogos Mundiais Militares de 2027, nossa próxima grande missão no cenário esportivo militar. Agradecemos a todas as delegações estrangeiras pela presença e pelo alto nível técnico apresentado”, disse.
O deputado federal e ex-pugilista Carlos Jordy, apoiador do evento por meio de uma emenda parlamentar, reforçou seu vínculo com o boxe e o compromisso de fortalecer o esporte.
“Para mim, é sempre um prazer contribuir com a Marinha e com o boxe, esporte que foi fundamental na minha vida e na formação do meu caráter. Essa segunda edição é fruto de uma emenda parlamentar do nosso mandato, e vamos continuar trabalhando para que o CEFAN siga sendo um celeiro de atletas e uma referência para o Brasil e o mundo”, afirmou.
O diretor de combate do evento, Carlinhos Furacão, também elogiou o padrão técnico e organizacional da competição.
“O WIBC foi um sucesso não só pela qualidade dos combates, mas também pelo excelente nível da arbitragem. Tivemos resultados justos e precisos, o que é sempre um grande desafio em eventos dessa magnitude”, frisou.
O idealizador do torneio, o professor Nemo Judice, destacou o papel do campeonato na expansão do boxe interclubes:
“Esta segunda edição consolidou o projeto e mostrou o quanto esse formato pode impulsionar o boxe mundial. Todos os países participantes já confirmaram presença na próxima edição e estão trabalhando para ampliar suas equipes. O objetivo é fomentar a disputa saudável entre clubes e dar mais oportunidades para os atletas defenderem seus clubes e equipes“, reforçou.
Pódio por equipes:
1 – Marinha do Brasil / Lutando com Energia
2 – CSKA – Rússia
3 – WWBO – México
Resultados das finais:
52kg – Mnatsakanian Volodia (Rússia/CSKA) venceu Fabrício Adolpho (Brasil/Marinha 1)
54kg – Caique Santos (Brasil/Marinha 1) venceu Gashimov Seiad (Rússia/CSKA)
57kg – Arilson (Brasil/Marinha 1) venceu Evkurov Tamirian (Rússia/CSKA)
63,5kg – Opolskii Konstantin (Rússia/CSKA) venceu Charles Dawidson (Brasil/Marinha 1)
67kg – Yuri Falcão (Brasil/Marinha 1) venceu Shiamshidov Arsen (Rússia/CSKA)
71kg – Edson Araújo (Brasil/Marinha 1) venceu Kaian Reis (Brasil/Marinha 2)
75kg – Semykim Aleksei (Rússia/CSKA) venceu Kauê Bellini (Brasil/Marinha 1)
81kg – Wanderley Pereira (Brasil/Marinha 1) venceu Magomedov Ilias (Rússia/CSKA)
92kg – Ramon Batagello (Brasil/Marinha 1) venceu Plotsyn Egor (Rússia/CSKA)
+92kg – Teterin Svetoslav (Rússia/CSKA) venceu Matheus Silva (Brasil/Marinha 2)