O momento de Lewis Hamilton na Fórmula 1 não vem sendo nada positivo. Com muitas dificuldades para guiar o carro da Ferrari, o inglês chegou a se chamar de “inútil” durante o GP da Hungria. No entanto, o resultado nas corridas não parece ser a única coisa que está incomodando o heptacampeão mundial. Logo após o 12ª lugar em Hungaroring, o piloto desabafou e detonou os bastidores da escuderia.
“Particularmente, quando você tem um sentimento, você tem um sentimento. Há muitas coisas acontecendo nos bastidores que… não são muito boas“, disparou Lewis Hamilton. Apesar dos discursos deprimentes no último final de semana, o piloto inglês ressaltou que ainda ama correr. Por isso, ele comemorou as férias da Fórmula 1, que volta à ação apenas no final de agosto.
As declarações de Hamilton também preocuparam Fred Vasseur, chefe de equipe da Ferrari. Contudo, ele afirmou que não precisa motivar o piloto. “Não preciso motivá-lo. Sinceramente, ele está frustrado. Honestamente, ele está frustrado, mas não desmotivado. Sim, ele é exigente. Mas acho que também é por isso que ele é sete vezes campeão mundial. Ele é exigente com a equipe, com o carro, com os engenheiros…“.
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Por que Hamilton vive fase ruim?
A introdução de novas diretrizes técnicas pela FIA, especialmente no que diz respeito à eficiência aerodinâmica e limites de orçamento, trouxe desafios adicionais para a Ferrari na temporada 2025. A equipe precisou ajustar o desenvolvimento do SF-25, equilibrando inovação e respeito às novas normas, o que exigiu ainda mais precisão nos processos internos.
Essas regulamentações também impactaram a estratégia de médio prazo da escuderia. Com o teto orçamentário e as restrições de túnel de vento, decisões de atualização tornaram-se ainda mais estratégicas. A Ferrari tem apostado em parcerias tecnológicas e simulações avançadas para otimizar seus recursos, mantendo-se alinhada com o regulamento e buscando vantagens competitivas dentro das novas regras.