A Seleção Brasileira masculina de vôlei superou o Japão por 3 sets a 0 e garantiu matematicamente a classificação para as quartas de final da Liga das Nações (VNL). Após a vitória, o técnico Bernardinho avaliou a atuação da equipe e comentou sobre os desafios físicos impostos pela maratona de jogos.
“Foi uma partida dura. Não jogamos em altíssimo nível, tivemos altos e baixos. Mas conseguimos uma vitória importante para garantir a classificação”, afirmou o treinador, destacando o equilíbrio do confronto.
Mesmo com a vaga assegurada na fase final da competição, que será disputada na China, Bernardinho revelou que fará mudanças no time titular para o próximo compromisso. O Brasil enfrentará a Turquia na madrugada de sábado (19), às 3h30 (horário de Brasília), e dois dos principais nomes da equipe serão poupados: o oposto Alan, entre os 20 melhores atacantes da VNL, e o central Flávio, destaque no bloqueio.
“Agora é tentar jogar bem os próximos jogos. Vão ter mudanças, vamos descansar dois jogadores que estão sentindo. O que complica, porque alguns jogadores estão sem ritmo. E a culpa é minha nesse aspecto. Mas agora é hora de testar alguns jogadores e dar descanso para outros que estão fisicamente cansados”, disse Bernardinho, reconhecendo a necessidade de preservar os atletas.
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Bernardinho critica calendário e mira liderança da fase classificatória da VNL
O técnico também fez críticas ao formato da competição, que impõe sequências de três partidas consecutivas às seleções participantes. “É um sistema um pouco perverso, com três jogos em sequência. Acho que não é positivo para os atletas. Isso coloca em risco a própria integridade deles”, alertou Bernardinho, ao comentar sobre o desgaste físico da equipe.
Apesar da classificação antecipada, o treinador reiterou que o objetivo é seguir na liderança da fase classificatória para buscar um cruzamento mais favorável nas quartas de final.
“Classificação garantida, primeiro passo dado. Agora é tentar a melhor classificação possível para que a gente possa, em tese, ter um cruzamento menos complicado, menos difícil lá na China”, concluiu.