A vitória de Lando Norris no GP da Áustria foi marcada pela rivalidade com seu colega na McLaren, Oscar Piastri, em mais de 20 voltas. Em fala à entrevista oficial da FIA, no entanto, o britânico explicou em qual momento da temporada da F1 se revelou o limite da briga interna com o australiano na equipe.
“Diria que o Canadá foi uma linha vermelha. A linha vermelha é o contato. Não dá para dizer que é simples, porque quando você este disputando tanto no limite e tentando esgarçar o limite um pouco, é fácil cometer erros”, contou Norris antes do GP da Inglaterra. Em Montreal, Lando tentou posicionar o carro lado a lado no fim da reta e acabou atingindo o muro.
“Por mais que os pilotos da F1 sejam os melhores do mundo, não significa ausência de erros. Mesmo os melhores dos melhores, campeões várias vezes, erram também. É a linha que não queremos cruzar, mas queremos correr e disputar. Há momentos em que recebemos ordens para segurar a posição ou fazer uma coisa ou outra, porque estamos sob o comando da equipe, mas na corrida passada a permissão era de correr e foi o que fizemos”.
O piloto de 25 anos ainda completou: “Está claro para a gente, não há a necessidade de alguém verbalizar isso a todo momento de maneira pública. É simples. Podemos nos divertir e nos aproximar, algo que tenho certeza de que os deixa nervosos, como na semana passada, mas também temos muita gente que constrói nossos carros e dá a possibilidade de buscar o primeiro lugar”.
Dança das cadeiras na F1
George Russell, da Mercedes, foi sincero em relação à possibilidade de deixar a equipe. Nesta semana, o universo da F1 se agitou com os rumores de negociações em andamento entre as Flechas Prateadas e Max Verstappen, atualmente na RBR. Apesar do cenário, o britânico reforçou o seu compromisso. Saiba mais!