Neste domingo, 25, Lewis Hamilton terminou em quinto lugar no Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, após largar da sétima posição. Ainda enfrentando uma temporada de estreia difícil pela Ferrari, o britânico cruzou a linha de chegada a mais de 30 segundos de Max Verstappen, o quarto colocado, e mais de 50 segundos do vencedor Lando Norris.
Assim, apesar do resultado discreto, um momento no final da corrida chamou a atenção dos fãs. Após a bandeirada, Hamilton agradeceu à equipe pelo trabalho no fim de semana, mas não recebeu resposta imediata pelo rádio. Em seguida, dirigiu-se diretamente ao engenheiro de corrida, Riccardo Adami e perguntou: “Você está chateado comigo ou algo assim?”, questionou o heptacampeão.
O que pode ter motivado a “chateação” de Adami
Durante a prova, Hamilton demonstrou frustração com a falta de respostas claras do time via rádio. Um momento pode ter motivado a chateação do engenheiro:
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“Eles continuam um minuto à frente?”, perguntou Hamilton.
Adami respondeu: “Charles está com pneus médios, as McLaren estão de duros. Estão virando 1:16, todos muito próximos, disputando.”
O britânico, insatisfeito, insistiu: “Você não está respondendo à pergunta. Mas tudo bem. Estou apenas perguntando: estou um minuto atrás ou…?”
“Está 48 segundos”, respondeu o engenheiro.
Ferrari esclarece tensão com Hamilton
O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, tratou de esclarecer a situação:
“Quando o piloto pergunta algo entre as curvas 1 e 3, temos que esperar até o túnel para responder, para evitar falar com ele durante as curvas. Não é que estamos dormindo ou tomando cerveja no pitwall. É porque é um trecho da pista onde concordamos em não nos comunicar com ele. Ele está entre os muros, sob pressão, a 300 km/h. Está no limite, e isso é perfeitamente normal. Quando falei com ele depois da corrida, ele não estava nada chateado”, explicou Vasseur.