Carlo Ancelotti abriu o jogo em relação às suas dinâmicas de trabalho. O técnico do Real Madrid contou em entrevista ao “PorettiCast” que já teve que lidar com grandes dificuldades em sua função. Apesar dos relatos detalhados, o italiano optou por não revelar o nome dos envolvidos.
“Muitos jogadores tiveram problemas comigo, mas no final tudo se solucionou. Havia um jogador, e não direi seu nome, que quando eu falava no vestiário, botava uma toalha na cara para não me escutar. Era o início da carreira dele. Um dia o disse: ‘Não podemos continuar assim’. Há jogadores que quando você os deixa no banco, custa para eles te saudarem pela manhã. Aí confundem a pessoa com o jogador”, cravou.
Além disso, Ancelotti admitiu: “Eu gostaria de ser uma mosca para escutar o que diz um jogador quando não joga e volta para casa. Muitos jogadores discutiram comigo”. O comandante italiano ainda falou sobre Vini Jr. e o sofrimento de bons jogadores com o racismo no futebol espanhol.
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“Vinicius sofre muitos ataques racistas, mas ele não é o único. Também aconteceu com Nico Williams (da seleção espanhola e do Athletic Bilbao). É preciso dar muitos passos à frente. O fato de serem bons jogadores pode ser uma desculpa para atacá-los, mas não pode acontecer”, destacou.
Real Madrid de Carlo Ancelotti em campo
Na tarde desta terça-feira, 04, o Real Madrid entrou em campo e disputou o jogo de ida das oitavas de final da Champions League. Atuando em casa, a equipe merengue recebeu o rival Atlético de Madrid e conseguiu construir vantagem para sonhar com a vaga na próxima fase. Com golaços de Rodrygo e Brahim Díaz, os donos da casa venceram por 2 a 1 e saíram comemorando do estádio Santiago Bernabéu. Saiba mais!