A Fórmula 1 está sempre em evolução, e embora uma grande revolução nas regras esteja prevista para 2026, com carros totalmente novos, o ano de 2025 também traz alterações significativas no regulamento. Essas mudanças, embora mais sutis, prometem impactar as corridas, os pilotos e as equipes. Neste artigo, exploramos as seis principais novidades nas regras da F1 para 2025, com base em informações planejadas do vídeo “6 mudanças importantes sobre a F1 em 2025” disponível no YouTube (fonte: https://www.youtube.com/watch?v=LJ_iH4YLOMY ). Confira o que muda e como isso pode influenciar o esporte!
Fim do ponto extra pela volta mais rápida
A partir de 2025, a Fórmula 1 eliminará o ponto extra concedido ao piloto que faz a volta mais rápida da corrida. Introduzida em 2019 para adicionar emoção, a regra — que já existia entre 1950 e 1959 — não atendeu às expectativas. Muitas vezes, os pilotos com vantagem fizeram pitstops extras para colocar pneus novos e garantir o ponto sem grandes riscos, como Daniel Ricciardo fez em Singapura, em 2024, tirando o ponto de Lando Norris. A decisão de acabar com essa bonificação foi unânime entre as equipes, equilibrando a competição.
Aumento do peso mínimo do carro e do piloto
Os carros da F1 estão ficando mais pesados devido a unidades de potência maiores, baterias e critérios de segurança. Em 2025, o peso mínimo do carro (sem combustível) subirá de 798 kg para 800 kg. Parte dessa mudança reflete o aumento do peso mínimo do piloto, que passou de 80 kg para 82 kg. Essa alteração beneficia pilotos mais pesados, evitando a desvantagem em relação aos mais níveis, que precisam de lastro para atingir o limite. Segundo especialistas, isso promove maior igualdade nas condições de concorrência.
Sistema de resfriamento para pilotos
Após os problemas enfrentados pelos pilotos com calor extremo no GP do Qatar de 2023, a FIA introduzirá um sistema de resfriamento em 2025. Em dias com temperaturas acima de 30,5°C, declarados de “risco de calor”, as equipes serão obrigadas a instalar um colete resfriado a bateria, que circula líquidos como água ou propilenoglicol pelo corpo do piloto. Além disso, aberturas extras no carro — como no nariz ou para trocadores de calor — serão permitidas, aumentando o peso mínimo em 5 kg nessas corridas. Essa medida prioriza a segurança e o bem-estar dos concorrentes.
Restrições nas asas traseiras e mini DRS
A McLaren chamou atenção em 2024 com uma asa traseira que se dobrava em alta velocidade, funcionando como um “mini DRS” para reduzir arrasto. Apesar de legal na época, a FIA ajustará as regras em 2025 para evitar soluções semelhantes. A largura da fenda da asa traseira será reduzida (de 10-15 mm para 9,4-13 mm, com limite máximo de 85 mm com DRS aberto), limitando manobras aerodinâmicas. Essa mudança visa manter a competitividade técnica sob controle.
Asas dianteiras menos flexíveis
A partir do GP da Espanha em 2025, a FIA restringirá a flexibilidade das asas dianteiras. Nos testes de carga, a tolerância de deflexão vertical será reduzida — de 15 mm para 10 mm na área externa e de 3 mm para 2 mm na interna — com base em uma força de 1.000 N aplicada em três pontos. Equipes como McLaren e Mercedes lideraram projetos flexíveis em 2024, mas Ferrari e Red Bull também exploraram essa área. O impacto dessa mudança ainda é incerto, mas pode alterar o equilíbrio aerodinâmico.
Novas regras para testes e grade de largada
Em 2025, haverá restrições nos TPC (Testes de Carros Anteriores), limitados a 20 dias por temporada e 1.000 km por piloto, além de aumentar de duas para quatro sessões de treinos livres com novos (pilotos com menos de dois GPs disputados). Outra novidade, motivada pelo caos do GP de Interlagos 2024, define que a grade será baseada na classificação do mundial de pilotos se o treino classificatório for cancelado. Além disso, a grade final será definida uma hora antes da largada (antes eram duas), com retiradas de até 75 minutos antes permitindo configurações.
