João Fonseca é o grande nome do momento pelo tênis brasileiro. O jovem de apenas 18 anos vem embalado de seu primeiro título no profissional com o ATP de Buenos Aires, faturado sobre o atleta ‘da casa’ Francisco Cerundolo. Ele também chamou atenção em janeiro por despachar o craque Andrey Rublev do Australian Open. Agora, o carioca volta as atenções para a sua terra natal, no Rio Open.
Em fala à imprensa, João Fonseca foi questionado sobre seu grande ídolo no esporte. Rapidamente, membros do ‘Big 3’ foram citados na entrevista. Apesar da admiração do brasileiro pelo sérvio Novak Djokovic, o jogador deixou claro que sua maior inspiração é o suíço Roger Federer, que se aposentou das quadras em 2022.
“Federer. Não tem como mudar. Podem falar que o Djokovic é o maior de todos os tempos, mas para mim não tem como. Djokovic pode ser o melhor de todos os tempos, mas Federer é o maior. Inigualável”, cravou. O atleta de 18 anos já foi elogiado por ambos no circuito, além de outros nomes como Carlos Alcaraz e Lorenzo Musetti.
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“Eu acho que são coisas que vem naturalmente, porque eu tenho feito coisas legais pelo tênis. São coisas que só te dão mais combustível para ir mais longe, ‘caraca, o Alcaraz falou de mim, o Djokovic falou de mim’. Pô, realmente estou no caminho certo, posso fazer coisas legais, é gratificante ouvir esses comentários de pessoas tão grandes do nosso esporte”, avaliou João.
Além disso, o brasileiro reconheceu que seu ponto forte é o forehand. Ao mesmo tempo, na perspectiva do carioca, outras questões precisam de aprimoramento: “Subidas à rede, saque, pequenos detalhes de movimentação, da parte de bolas na corrida, devolução. Tem coisas ali do jogo que você vai aprendendo por experiência, da parte mental, de prestar atenção em qual momento importante do jogo tem que ir para a bola, ser mais corajoso que o cara”.
Derrota de João Fonseca no Rio Open
Nesta terça-feira, 18, João Fonseca fez a sua estreia pelo Rio Open e, infelizmente, se despediu da disputa pelo título na mesma data. Com o placar final de 6/1 e 7/6 [7-4], o jovem brasileiro não resistiu diante do francês Alexandre Muller, que enfrentará Tomás Etcheverry na sequência.