Felipe Drugovich, campeão da Fórmula 2 em 2022, destacou-se como uma das promessas mais talentosas do automobilismo. Com uma temporada impressionante, o piloto brasileiro venceu o campeonato com folga, somando 101 pontos de vantagem sobre o vice-campeão, Théo Pourchaire. Apesar desse feito, a transição de Drugovich para a Fórmula 1 como piloto titular não se concretizou, o que levanta questões sobre as oportunidades e desafios enfrentados por jovens talentos no esporte.
O domínio de Drugovich na Fórmula 2 foi inquestionável, com cinco vitórias ao longo de uma temporada que o consagrou antecipadamente no circuito de Monza, na Itália. Mesmo assim, a ausência de uma vaga titular na F1 virou tema de discussão, especialmente considerando outras mudanças no grid para a temporada de 2025, onde seis novos pilotos farão sua estreia completa.

Por que Felipe Drugovich não tem uma vaga na F1?
Liam Lawson, próximo piloto da Red Bull, expressou abertamente sua surpresa em relação à ausência de Drugovich como titular na Fórmula 1. Segundo Lawson, a performance do brasileiro em sessões de treino livre demonstrou claramente sua competência e velocidade, muitas vezes superando pilotos experientes da categoria, como Lance Stroll e Fernando Alonso. O que parece ser uma “loucura”, nas palavras de Lawson, é a falta de espaço para um talento comprovado na elite do automobilismo mundial.
Qual é o impacto das sessões de treino livre na carreira de Drugovich?
Além de seus sucessos na Fórmula 2, Drugovich desempenhou o papel de piloto de testes e reserva na equipe Aston Martin. Sua participação em sessões de treino livre, como o TL1 em Abu Dhabi, serviu para evidenciar suas habilidades, ficando à frente de pilotos como Stroll e Alonso. Esses desempenhos reforçam a percepção de que Drugovich possui o que é necessário para competir no mais alto nível, mas as oportunidades de prova efetiva em corridas ainda não se materializaram.
O que o futuro reserva para Felipe Drugovich na Fórmula 1?
A expectativa para o futuro é uma constante para muitos na Fórmula 1. Com a temporada de 2025 se aproximando, o mercado de pilotos se torna ainda mais competitivo. A esperança é que as equipes reconheçam a necessidade de dar espaço a novos talentos, como Drugovich, que já provaram sua capacidade nas categorias de base. O processo de renovação em 2025 pode, potencialmente, abrir portas para que o brasileiro assuma um papel de destaque, caso surja uma oportunidade adequada.
Enquanto o esporte se prepara para a pré-temporada de testes no Bahrein, Felipe Drugovich e seus apoiadores continuam na expectativa de uma chance justa na Fórmula 1. A habilidade já demonstrada em pistas e sua determinação prometem manter o nome do brasileiro em evidência, à espera da oportunidade que ele claramente merece.