Aos 97 anos, Cid Moreira teve sua morte confirmada na manhã desta quinta-feira, 3, no Rio de Janeiro. O jornalista vinha tratando uma pneumonia nas últimas semanas e não resistiu, mas deixou histórias icônicas para serem contadas. Uma delas aconteceu enquanto era apresentador do Jornal Nacional e acabou tendo que apresentá-lo de shorts.
Há cerca de um ano, Cid contou no programa “Altas Horas” a história de como uma chuva forte no Rio de Janeiro o atrasou para o trabalho após uma partida de tênis em seu momento de folga: “Caiu uma chuva imensa, a estrada fechou e precisei voltar por outro caminho. Quando cheguei, faltavam alguns minutos para o jornal ir ao ar. A Alice Maria, diretora na época, estava comendo as unhas e o Léo Batista já estava na bancada. Eu vestia o calção de tênis e dava o nó da gravata com o jornal entrando. Até hoje sonho com isso”.
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Além disso, outra curiosidade foi destrinchada por Cid Moreira na oportunidade, contando como conheceu sua mulher também por uma partida de tênis: “Ela era repórter da revista Caras e a conheci em um torneio de tênis. Ganhei o primeiro set e no segundo ela apareceu. Vi aquela moça de cabelão balançando e perdi o jogo”.
Segundo o Grupo Globo, Cid, que era dono de uma das principais vozes do jornalismo brasileiro, apresentou o Jornal Nacional em mais de oito mil oportunidades, além de também ter participado do Fantástico. Durante a carreira, ele gravou diversos bordões que se tornaram famosos e icônicos no esporte, como o “Jabulani”, na época da Copa do Mundo de 2010.