A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) divulgou recentemente o mais novo ranking mundial das seleções de basquete, e os Estados Unidos mantêm sua posição dominante no topo da lista, com 838,8 pontos.
A equipe norte-americana, historicamente conhecida por sua supremacia na modalidade, se destaca por seu vasto histórico de conquistas, incluindo 16 medalhas de ouro olímpicas e 5 títulos mundiais. Com uma constelação de estrelas da NBA, como Kevin Durant e Stephen Curry, os EUA continuam a ser a referência global no esporte.
Quem fecha o top 3 do ranking mundial de seleções de basquete?
Na segunda posição, com 758,9 pontos, aparece a Sérvia. Herdeira do legado iugoslavo, a seleção sérvia tem se consolidado como uma das potências do basquete europeu. Com um vice-campeonato na Copa do Mundo FIBA de 2014 e a prata nos Jogos Olímpicos de 2016, a equipe conta com talentos como Nikola Jokić, atual MVP da NBA, que tem sido um dos principais nomes do basquete mundial.
A Alemanha, atual campeã mundial, ocupa a terceira posição no ranking, com 755,3 pontos. A seleção alemã conquistou seu primeiro título mundial em 2023, liderada por Dennis Schröder e Franz Wagner, que tiveram desempenhos brilhantes durante o torneio. Este feito histórico colocou a Alemanha definitivamente no mapa das grandes potências do basquete.
As outras seleções presentes no top 10 do ranking mundial:
A França, tradicional força europeia, figura na quarta colocação com 753,0 pontos. A seleção francesa possui duas medalhas de bronze em Copas do Mundo (2014 e 2019) e uma prata olímpica em Tóquio 2020. Jogadores como Rudy Gobert, três vezes eleito o Melhor Defensor da NBA, e Evan Fournier, são destaques na equipe que tem sido competitiva nos últimos anos.
Em quinto lugar, o Canadá surge com 747,8 pontos, refletindo o crescimento significativo do basquete no país. Com um time jovem e promissor, repleto de talentos da NBA como Shai Gilgeous-Alexander e RJ Barrett, os canadenses conquistaram recentemente a medalha de bronze na Copa do Mundo FIBA de 2023, marcando sua ascensão no cenário global.
A Espanha, outrora líder do ranking mundial, agora ocupa a sexta posição com 746,7 pontos. Com um currículo recheado de títulos, incluindo duas Copas do Mundo (2006 e 2019) e três medalhas olímpicas, a seleção espanhola continua sendo uma potência global, mesmo com a renovação de sua geração de jogadores. Rudy Fernández e os irmãos Gasol são nomes que deixaram uma marca indelével no basquete espanhol.
A Austrália, em sétimo lugar com 732,5 pontos, tem se destacado como uma das principais seleções fora do eixo tradicional. Com um bronze olímpico em Tóquio 2020, o primeiro de sua história, os australianos, liderados por Patty Mills e Joe Ingles, demonstram força e consistência no cenário internacional.
A Argentina, com 731,1 pontos, ocupa a oitava posição. A seleção argentina é lembrada pela conquista do ouro olímpico em 2004 e o vice-campeonato mundial em 2019. Mesmo após a aposentadoria de ícones como Manu Ginóbili e Luis Scola, a Argentina continua sendo uma força respeitável no basquete.
A Letônia, que aparece na nona posição com 711,4 pontos, tem surpreendido nos últimos anos com um estilo de jogo agressivo e talentosos jogadores como Kristaps Porziņģis. A seleção letã tem mostrado evolução, especialmente nas competições europeias.
Fechando o top 10, a Lituânia, com 698,9 pontos, é uma seleção tradicionalmente forte na Europa. Com três medalhas de bronze olímpicas e uma prata no Mundial de 2010, os lituanos têm um histórico de bons desempenhos em torneios internacionais, impulsionados por jogadores como Domantas Sabonis e Jonas Valančiūnas.
A ascensão eslovaca e a vontade voltar ao topo do Brasil
A Eslovênia, na 11ª posição com 674,5 pontos, conta com o talento fenomenal de Luka Dončić, que tem levado o país a novas alturas. A histórica conquista do EuroBasket em 2017 colocou a Eslovênia no mapa do basquete mundial, e desde então, a equipe tem se mantido competitiva.
O Brasil, com 673,7 pontos, ocupa a 12ª posição no ranking. A seleção brasileira tem uma rica tradição no basquete, com conquistas como os títulos mundiais de 1959 e 1963. Recentemente, o Brasil tem buscado se reestabelecer como uma força no cenário internacional, contando com jogadores como Yago Mateus e Bruno Caboclo, que têm mostrado talento e potencial para levar a equipe de volta aos grandes palcos.

Este ranking reflete a dinâmica atual do basquete mundial, com potências tradicionais e novas forças emergindo, todas em busca de consolidar seu lugar no cenário global.