Rebeca Andrade pode fazer sua última Olimpíada em Los Angeles 2028? Talvez, nem isso. A ginasta não descarta a possibilidade de encerrar suas atividades antes do próximo ciclo, nos Estados Unidos. Ela falou sobre o futuro em evento realizado pelo Flamengo (seu clube formador) e respondeu se há alguma pressão para assumir o protagonismo global após a ‘Era Biles’.
“Para mim, não é uma pressão, porque nem eu sei se vou estar [em Los Angeles], né? Talvez eu pare antes dela (Simone Biles). Enquanto eu estiver bem, saudável, vou praticar meu esporte e estar feliz. É sempre muito bom [estar no pódio], e buscamos isso. As medalhas são incríveis, mas tudo que vivemos nesse caminho é o que faz a diferença”, disse.
A reação imediata das pessoas quando o piloto Daniel Villela anuncia a presença da Rebeca Andrade no avião como a maior medalhista olímpica da história do Brasil e a alegria dela vendo o justo reconhecimento. Que vídeo precioso.❤️ pic.twitter.com/xFM71Pyrkz
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) August 14, 2024
Além disso, Rebeca relembrou a icônica cena de reverência das americanas no pódio do solo em Paris 2024: “Elas viram o quanto eu briguei pela medalha, assim como elas. E estávamos lá para nos apoiar, incentivar e representar uma à outra. Foi um pódio histórico, com mulheres pretas recebendo suas medalhas e mostrando que é possível. Um momento bonito, e me senti muito honrada pela reverência”.
Com apenas 25 anos, Andrade já é a maior medalhista da história do Brasil no evento mundial, entre homens e mulheres. A ginasta de Guarulhos soma dois ouros, três pratas e um bronze por equipes conquistado na última edição, o primeiro na trajetória do país.