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Home Futebol

Campeão em 2004, Renato acredita na Seleção Brasileira nessa Copa América

Por Redação Sportbuzz
28/06/24 18:53:47
Em Futebol
Jogadores do Brasil comemoram conquista da Copa América em 2004 - reprodução Conmebol

Jogadores do Brasil comemoram conquista da Copa América em 2004 - reprodução Conmebol

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O Brasil é o terceiro maior vencedor da Copa América, com 9 títulos. Dessas conquistas, todas são importantes, é claro, mas algumas ficaram mais marcadas na história da nossa Seleção. Como o primeiro título, em 1919, contra o Uruguai, a maior potência do futebol sul-americano na época. Ou a taça conquistada em 1989, no Maracanã, com show da dupla Romário e Bebeto, encerrando uma fila de 50 anos sem vencer o torneio.
 
Há um título, porém, que é praticamente unânime entre os torcedores como o mais emocionante da Seleção Brasileira na Copa América: a conquista de 2004, em cima da Argentina. O Brasil perdia a final até os acréscimos, e bem ao estilo argentino, os rivais já comemoravam em campo, até que a bola caiu no pé esquerdo de Adriano. O imperador empatou a partida e nos pênaltis fomos campeões. Se foi emocionante para nós, que acompanhávamos a partida, imagina então para quem viveu aquilo tudo de dentro do campo. 
 
 

O jogo já se encaminhava praticamente para o final. Acho que quase ninguém acreditava que a gente poderia estar empatando o jogo para poder levar os pênaltis. E é claro que quando sai o lance com o gol do Adriano, ninguém acredita, principalmente os jogadores da Argentina. Eles ficam incrédulos de que o gol saiu. A emoção foi grande para nós de ter empatado o jogo. Praticamente o jogo terminou, porque o árbitro já tinha encerrado a partida. Houve um princípio de confusão, mas eu acho que a partir daquele gol, do momento que a gente vai para os pênaltis, a gente vê o semblante dos jogadores argentinos praticamente de derrota por ter levado esse gol, onde eles não acreditavam que iam levar, porque estavam segurando bem o nosso ataque, mas o Adriano com certeza fez um dos gols mais emocionantes que eu já participei pela seleção.

 
 
Renato fala com a autoridade de quem foi titular em todos os jogos daquela campanha. Revelado no Guarani, o volante se projetou nacionalmente no Santos, tendo sido peça fundamental na conquista do Brasileirão de 2002 pelo Peixe. Naquele ano o Santos derrotou o Corinthians na final. O treinador corintiano era Carlos Alberto Parreira, que ficou encantado com o futebol da equipe da baixada. Quando voltou à Seleção em 2003, Parreira convocou pela primeira vezo promissor meio-campista para as eliminatórias da Copa.
 
 

Havia uma expectativa porque a gente fez um campeonato em 2002 excelente, fomos campeões em cima do nosso rival. O Parreira era o treinador naquela época. Em 2003 fomos vice-campeões da Libertadores (o Santos perdeu do Boca Juniors na final). Então havia essa expectativa de ser convocado para a Seleção, e eu acabei tendo essa oportunidade. Emoção muito grande de representar a Seleção Brasileira nas eliminatórias.

 
A partir dali Renato virou figurinha carimbada no time nacional. Venceu a Copa América, a Copa das Confederações em 2005, quando o Brasil goleou a Argentina na decisão, e ajudou o Brasil a conquistar a vaga na Copa do Mundo da Alemanha. A convocação para o Mundial, no entanto, não aconteceu.
 
 

Acredito que para a Copa do Mundo eu não tenha ido porque eu acabei perdendo dois amistosos, principalmente na reta final ali em 2006. Acho que ali foi crucial. O Parreira optou por levar outros jogadores. Torci também como qualquer brasileiro para que o Brasil pudesse levantar o hexa. Infelizmente a gente acabou não conseguindo, mas sem nenhuma mágoa com ninguém, principalmente da comissão técnica e principalmente do Parreira.

 
Seleção Brasileira na final da Copa América 2004
Conmebol
 
 
Aposentado dos gramados em 2018, Renato hoje se dedica aos negócios, e aos 45 anos, não perde um jogo da Seleção. E com a experiência de quem viveu todos os altos e baixos possíveis num campo de futebol, acredita que o Brasil pode se recuperar do fraco futebol apresentado na estreia contra a Costa Rica, e buscar o décimo título de Copa América para o Brasil.
 
 

Acho que uma Copa América é sempre difícil, mas o Brasil tem todas as condições de chegar a uma final e sair como campeão. Acredito que o Brasil está com força máxima, o Dorival levou o que tem de melhor, é claro que sempre fica um jogador ou outro, o torcedor sempre questiona porque esse não foi, porque aquele não foi, mas acredito que é um grupo forte e é um grupo que tem total condições de sair como campeão.

 
 
Confira abaixo a íntegra do nosso bate-papo com o craque do Guarani, Santos, Sevilla, Botafogo e, claro, da Seleção.
 
A PRIMEIRA CONVOCAÇÃO
Havia uma expectativa porque a gente fez um campeonato em 2002 excelente, fomos campeões em cima do nosso rival. O Parreira era o treinador naquela época. Em 2003 fomos vice-campeões da Libertadores (o Santos perdeu do Boca Juniors na final). Então havia essa expectativa de ser convocado para a Seleção, e eu acabei tendo essa oportunidade. Emoção muito grande de representar a Seleção Brasileira nas eliminatórias e quando eu cheguei no CT do Santos o Paulo Almeida e o Elano estavam com plaquinhas escritas “Eu já sabia” e foi bacana, uma emoção muito grande. 
 
PÊNALTI NA SEMIFINAL CONTRA O URUGUAI
Na semifinal, a partida para as penalidades, eu fui cobrar. Se não me engano, acho que fui o terceiro. Passa um filme, parece uma caminhada do meu campo até a marca de pênalti longa, parece uma caminhada que jamais termina. É claro que eu fui confiante. Praticamente eu mudei a minha batida. Eu bati no meio do gol, porque o goleiro estava caindo na bola cruzada. E era o canto que eu tinha treinado, então eu optei por trocar na hora, porque o pessoal falava, vamos bater como fez no treino, chutar forte, confiante e tal, mas daquele momento que eu fui do meio campo até a marca de pênalti, eu optei por mudar, fui feliz que acabei convertendo a minha cobrança e podendo ajudar o Brasil a passar para o final.
 
CLIMA PARA A FINAL CONTRA A ARGENTINA
O clima para final era um clima de alegria, era de que o grupo tinha feito até ali um trabalho muito bom, sem os principais jogadores e acabando já chegando para disputar uma final diante de uma Argentina que estava fazendo bons jogos também, a gente sabia da dificuldade que ia ser essa final, mas era um clima de tranquilidade, de muita responsabilidade e, é claro, com confiança, sabendo também que a gente poderia estar conquistando o título, apesar da dificuldade que a gente iria enfrentar.
 
GOL DO IMPERADOR E TÍTULO BRASILEIRO
O jogo já se encaminhava praticamente para o final. Acho que quase ninguém acreditava que a gente poderia estar empatando o jogo para poder levar os pênaltis. E é claro que quando sai o lance com o gol do Adriano, ninguém acredita, principalmente os jogadores da Argentina. Eles ficam incrédulos de que o gol saiu. A emoção foi grande para nós de ter empatado o jogo. Praticamente o jogo terminou, já ia para os pênaltis, porque o árbitro já tinha encerrado a partida. Houve um princípio de confusão, mas eu acho que a partir daquele gol, do momento que a gente vai para os pênaltis, a gente vê o semblante dos jogadores argentinos praticamente de derrota por ter levado esse gol, onde eles não acreditavam que iam levar, porque estavam segurando bem o nosso ataque, mas o Adriano com certeza fez um dos gols mais emocionantes que eu já participei pela seleção.
 
JOGO MAIS ESPECIAL PELA SELEÇÃO
O jogo mais especial com a Amarelinha, eu cito a final da Copa América. Eu acho que até no segundo gol ali eu tento evitar, a bola passa, o jogador da Argentina faz o gol, onde faz o 2 a 1, depois o Adriano empata com o gol no final, onde ninguém acredita. Então eu acho que esse jogo foi especial pela final. Eu joguei a final também da Copa das Confederações, onde a gente ganha também, ganha com muita autoridade. Mas acho que em termos de jogo, de emoção, de um contexto de uma partida onde é difícil jogar Brasil e Argentina, eu fico com 2004, onde a gente consegue um gol no finalzinho, um gol histórico e acaba vencendo nos pênaltis.
 
TRAJETÓRIA NA SELEÇÃO
Olha, a gente vence a Copa das Confederações, eu participo de todos os jogos e acredito que para a Copa do Mundo eu não tenha ido porque eu acabei perdendo dois amistosos, principalmente na reta final ali em 2006, eu acabei tendo uma lesão quando atuava pelo Sevilha e eu acabei perdendo esses dois amistosos, acho que ali foi crucial. O Parreira optou por levar outros jogadores. É claro que queria estar junto com o grupo, fiz parte da Copa das Confederações, mas o Brasil, como eu falo, sempre vai ficar jogadores de fora, não guardo mágoa, sempre tenho que agradecer ao Parreira pela oportunidade de ter me convocado para a seleção. Não ir para a Copa foi uma consequência, como eu falei, acabei perdendo ali os dois não podendo participar, mas torci também como qualquer brasileiro aí para que o Brasil pudesse levantar o EXA. Infelizmente a gente acabou não conseguindo, sendo eliminado, mas sem nenhuma mágoa com ninguém, principalmente da comissão técnica e principalmente do Parreira, que era o treinador na época.
 
RONALDINHO E A POLÊMICA DA CAMPANHA DE MARKETING
Sobre a polêmica do Ronaldinho acabei não me aprofundando muito, mas eu acredito que ele vai estar torcendo para a Seleção. É um cara que foi vitorioso na Seleção, sabe o que é vestir a camisa da Seleção. E espero que os jogadores possam dar um plus a mais ali na Seleção e, é claro, trazer essa Copa América aí para o Brasil.
 
CHANCES DO BRASIL NA COPA AMÉRICA
Acho que uma Copa América é sempre difícil, mas o Brasil tem todas as condições de chegar a uma final e sair como campeão. Acredito que o Brasil está com força máxima, o Dorival levou o que tem de melhor, é claro que sempre fica um jogador ou outro, o torcedor sempre questiona porque esse não foi, porque aquele não foi, mas acredito que é um grupo forte e é um grupo que tem total condições de sair como campeão.
 
FASE DA SELEÇÃO
Olha, acho que os anos vão passando, a seleção vai se renovando. Eu acho que hoje a gente tem um grupo forte também, onde jogadores praticamente, a sua maioria atua na Europa. Coincidentemente depois de 2002 a gente vem sendo eliminado por seleções europeias. Ainda é muito favorito quando entra na Copa do Mundo pelos jogadores, mas eu acho que ainda falta aquele algo mais, principalmente na Copa do Mundo. A responsabilidade sempre é grande, o peso é muito grande que os jogadores levam, isso sem dúvida nenhuma. É um peso extra que eu acho que nenhum outro país leva pela cobrança que é que a torcida brasileira fica naquela expectativa que o Brasil vai ser campeão. Como eu falei, o Brasil entra em qualquer competição para ser campeão, se não for é fracasso, é decepcionante. E o passar dos anos a seleção vem mudando. Como eu falei, tive uma geração onde eu participei que era espetacular. E hoje a gente torce para que o Brasil possa se reencontrar, principalmente nesses jogadores jovens, mas como eu falei, que jogam na Europa, jogam contra os principais jogadores, e que eles possam fazer com que o Brasil busque esse hexa. A gente fica na torcida, mas está sendo um jogo agora muito mais truncado, um jogo mais tático, mas o brasileiro a gente sabe que tem aquela improvisação, principalmente no drible. A gente espera que os jogadores nunca percam essa essência e que o Brasil possa desequilibrar para a Copa de 2026 e trazer o hexa.

 

Tags: adrianoArgentinaBrasilCopa AméricaParreiraRenatoseleção
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