O Sada Cruzeiro começou a temporada a todo vapor, tanto que antes da paralisação dos campeonatos por conta da crise provocada pelo novo coronavírus, a equipe comandada pelo argentino Marcelo Mendez conquistou a segunda colocação na tabela de classificação ficando somente um ponto atrás do líder, EMS Taubaté Funvic.
Um dos comandantes dessa campanha espetacular é Evandro Guerra. O oposto de 38 anos é um dos atletas mais experientes do elenco e está disputando sua quarta temporada pela equipe Celeste depois de chegar em 2016/17.
Sua carreira no vôlei é recheada de títulos e um ano em especial marca seus dias até hoje.
Em entrevista exclusiva ao SportBuzz, o atleta comentou sobre suas conquistas em 2016, o tal fatídico ano.
Além de ser escolhido como o Melhor Oposto do Campeonato Mundial de Clubes, na época, Evandro também foi Campeão Olímpico na Rio 2016, Campeão Mundial, Bicampeão da Superliga, Bicampeão da Supercopa e Tetracampeão Mineiro.
Sobre esse momento histórico, o atleta não hesitou em afirmar que foi o ano mais marcante da carreira e ainda citou um detalhe que o tornou ainda mais especial.
“Ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas Rio 2016, o Mundial de Clubes, entre outros foi sensacional, é o que todo atleta sonha e almeja e sem dúvidas 2016 ficará marcado eternamente. Jamais esquecerei o momento em que recebi a medalha de ouro e pude ter minha filha (Tainá Chiccoli Guerra) no pódio comigo”, disse.

Mesmo tendo conquistado praticamente tudo que é possível dentro da modalidade, Evandro não pensa em parar, muito pelo contrário.
O oposto ainda sonha em disputar mais uma Olimpíada e afirma que caso os companheiros precisem dele em quadra, seu objetivo é estar preparado para os Jogos de 2021.
“Eu acho que a seleção brasileira, como sempre entrará fortíssima para esse campeonato, com chances de levar a medalha de ouro novamente. Minha expectativa é estar na melhor forma possível, assim, se precisarem de mim estarei preparado”, contou.
Ao acompanhar as partidas em que Evandro joga, é perceptível que a idade ainda não o afeta nem um pouco.
Com relação a aposentadoria, o atleta afirma que esse tema não está passando pela cabeça no momento, mas que se caso acontecer antes do esperado, já tem planos para o futuro.
“Ainda não penso na aposentadoria (…), mas de qualquer forma, estou com alguns projetos extra quadra, virei empresário no setor da moda feminina com a marca 8BE, virei modelo (risos) e estou preparando uma palestra contando tudo sobre minha profissão, quero apresentá-la tanto para novos jogadores a empresários de sucesso”, disse antes de completar.
“Acho que o esporte ensina muito, sobre tudo. Por exemplo, liderança, responsabilidade, e tenho vontade de continuar inspirando, sendo uma fagulha na vida de todos a minha volta”, concluiu.
Em meio a pandemia de coronavírus em todo o mundo, a Superliga Masculina teve que ser paralisada pela Confederação Brasileira de Voleibol, CBV, por motivos de segurança.
Ao contrário do que aconteceu com a modalidade feminina, que teve todos os seus jogos cancelados mesmo antes da realização dos playoffs, a entidade optou por paralisar as partidas masculinas inicialmente por 30 dias e depois prorrogou a decisão.
A partir desse cenário, começou a ser discutido por parte dos atletas um possível cancelamento também do evento na categoria masculino. Apesar de o tema dividir opiniões, Evandro avalia que é o certo a se fazer nesse momento.
“Infelizmente, não existe outro caminho a ser seguido. Fico triste, porque é um trabalho que envolve muitas pessoas, não só os atletas. Sinto muita falta da minha rotina profissional”, lamentou.
No entanto, mesmo com a indecisão sobre o retorno dos campeonatos e principalmente das atividades em quadra, o oposto segue com sua rotina de treinos em casa e busca não perder tanto condicionamento físico.
“Tenho feito alguns exercícios físicos com os aparelhos que possuo em casa, e treinando com o peso do meu corpo também. Mas infelizmente isso não é suficiente para uma atleta, minha meta é não perder tanto condicionamento, pois o ritmo é impossível não perder”, contou.
A previsão inicial anunciada pela CBV era que as atividades retornassem no dia 20 deste mês, porém, no cenário atual é praticamente impossível que tudo se normalize a ponto de as atividades esportivas voltarem ao normal tão rapidamente.
Na visão de Evandro, se as competições retornassem neste mês, não seria possível voltar a competir no mesmo nível de antes da paralisação.
“Na nossa realidade isso não é possível, porque teríamos pouco tempo para se preparar, e muitos jogos a serem feitos ainda. Para voltarmos ao nível de quando ocorreu a paralisação precisaríamos começar com calma para evitar lesões, pois estamos um longo período sem o treinamento necessário para que se possa jogar em alto nível”, finalizou.
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