Nascido em 24 de fevereiro de 1938, Philip Hampson Knight, atualmente com 82 anos, foi considerado em 2018 pela revista Forbes a 28º pessoa mais rica do mundo, com patrimônio estimado em US$34,7 bilhões. Co-fundador da Nike, Knight já passou por diversos cargos de liderança dentro da marca e, junto com sua equipe, criou um verdadeiro império no universo de artigos esportivos.
Phil Knight formou-se em jornalismo na Universidade de Oregon e sempre foi apaixonado por esportes. Após se formar, serviu ao exército por alguns anos, e em seguida estudou negócios em Stanford. Foi durante esse período que se descobriu um verdadeiro empreendedor.
Durante uma viagem ao Japão nos anos 60, deparou-se com uma marca de sapatos esportivos chamada Tiger, que lhe chamou atenção pela qualidade dos produtos e pelos preços baixos. Desde então, adquiriu os direitos e decidiu investir na distribuição da marca em larga escala pelos Estados Unidos.
Mais tarde, em 1971, a marca ganhou o famoso logo que carrega toda a sua história, e também um novo nome: assim nascia, então, a Nike. A partir desse período, a marca só cresceu e ganhou diversas ramificações, tornando-se uma das empresas mais sólidas e bem sucedidas do mundo, além de ser uma referência no mundo do empreendedorismo.
Na obra “A marca da vitória”, escrita pelo próprio empresário, é possível conhecer melhor a história da Nike e descobrir como uma pequena distribuidora de calçados se transformou em uma empresa tão grande. O autor narra os primeiros 18 anos da companhia, desde a sua criação até 1980, quando conquistou um grande espaço no mercado. Para conhecer todos os desafios enfrentados pelo ex-CEO da Nike, confira um trecho inédito de sua autobiografia, já disponível na Amazon, e não deixe de garantir o livro:
“Em outros momentos, eu havia fantasiado me tornar um grande escritor, um grande jornalista, um grande estadista. Meu maior sonho, entretanto, sempre foi o de ser um grande atleta. Infelizmente, o destino havia me feito bom, mas não ótimo. Aos 24 anos, eu estava, enfim, aceitando esse fato. Havia competido em provas de corrida no Oregon e me destacara, conseguira me classificar em três dos quatro anos em que tinha competido. E foi só isso. Agora, enquanto corria, uma volta após a outra, enquanto o sol nascente incendiava as agulhas mais baixas dos pinheiros, perguntei a mim mesmo: e se houvesse um jeito de sentir o que os atletas sentem, mesmo não sendo atleta? Praticar esportes o tempo todo em vez de trabalhar? Ou ter tanto prazer no trabalho a ponto de ele se tornar, essencialmente, um esporte?”
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