Valentin Vacherot, tenista monegasco então classificado como número 204 no ranking da ATP, alcançou um feito histórico ao chegar à final do ATP de Xangai. Durante a semifinal, ele enfrentou Novak Djokovic, que aos 38 anos ainda competiu em alto nível. No entanto, nesta partida, a juventude e o vigor físico de Valentin se destacaram.
Ele venceu Djokovic em sets diretos, com parciais de 6/3 e 6/4, exibindo uma combinação de estratégia inteligente e resistência física. Este resultado não só interrompeu a sequência do sérvio em busca de mais um título, mas também trouxe elogios do próprio ex-número um, que reconheceu a performance exemplar do jovem adversário. “Saindo do qualificatório, é uma história incrível… é tudo sobre ele“.
“Então, é tudo sobre ele. Desejo a ele tudo de bom na final, e o melhor jogador venceu hoje”, disse Novak, antes de ser perguntado por um repórter: “Você pode falar sobre sua condição física?” “Não. Próxima pergunta, por favor”, respondeu Djokovic. Também depois do jogo, o monegasco pediu para que Djoko não se aposente. Na final, Vacherot vai encarar seu primo Arthur Rinderknech, que despachou o russo Daniil Medvedev.
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Djokovic queria mais um título em Xangai
A trajetória de Vacherot no torneio foi nada menos que extraordinária. Inicialmente como um jogador que não possuía classificação suficiente para participar do qualifying, ele entrou na disputa após desistências de outros tenistas. O caminho até a final exigiu que ele superasse alguns dos principais jogadores da atualidade, incluindo Novak Djokovic, que visava seu 101º título de carreira.
Diversos elementos contribuíram para o desfecho inesperado da partida. Primeiramente, a ausência dos atuais números 1 e 2 do mundo, Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, abriu caminho para outros jogadores brilharem. Além disso, a capacidade de Vacherot de manter a calma sob pressão e executar sua estratégia com precisão foram cruciais. Sua habilidade de ler o jogo e adaptar suas táticas durante as partidas também ficou destacada.