O debate sobre quem é o maior tenista da história segue intenso, especialmente quando se trata do “Big 3” – Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic. Nesta terça-feira (11), o espanhol, dono de 22 títulos de Grand Slam e bicampeão olímpico, trouxe sua perspectiva sobre a rivalidade com os dois gigantes do tênis.
Em entrevista ao podcast Served with Andy Roddick, Nadal comparou seus 40 confrontos com Federer a uma partida de xadrez, destacando a estratégia envolvida para superar o suíço.
“Eu tentava matar seu backhand o tempo todo. Dizia a mim mesmo que, se buscasse o golpe no drive, tinha que ser para alcançar um vencedor ou para abrir mais espaço para o lado do backhand. Ele tentava evitar isso, jogando de forma mais agressiva com o drive para que eu recuasse, porque o drive de Federer é o melhor que já enfrentei”, explicou o espanhol, que se aposentou em 2024.
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Nadal também ressaltou a evolução do estilo de jogo do rival, afirmando que a versão de Federer em 2017 foi a melhor de sua carreira. “Você sentia que estava nas mãos dele. Seu saque era muito difícil de ler porque ele tinha a capacidade de mudar de direção no último momento”, analisou.
Nadal elenca desafios contra Djokovic
Ao falar sobre Djokovic, o espanhol destacou o controle de bola do sérvio, classificando-o como o melhor nesse fundamento. Diferente dos duelos contra Federer, os confrontos com Djokovic não exigiam tanta estratégia, mas sim um nível de jogo altíssimo.
“Eu não podia jogar muito com o backhand dele porque ele me devolvia muito bem. Então fazia muitos cortes e jogava no centro para não dar ângulos a ele”, concluiu Nadal.
Atualmente, entre os três, apenas Novak Djokovic segue em atividade. Aos 37 anos, o sérvio é o único jogador da história a vencer todos os nove torneios da série ATP Masters 1000 desde sua criação, em 1990. Roger Federer se aposentou em 2022, aos 41 anos, com 20 títulos de Grand Slam. Já Rafael Nadal deu adeus às quadras em novembro de 2024, encerrando uma das carreiras mais vitoriosas do tênis.
