Destaque nos últimos anos, a jovem tenista Coco Gauff retorna ao US Open com a missão de defender seu título de Grand Slam conquistado em 2023. A jovem de 20 anos chega mais madura e com uma abordagem renovada sobre como lidar com a pressão e as expectativas elevadas.
“Voltar como campeã defensora tem sua carga de pressão, mas também é um privilégio. Meu lema agora é ‘Se você está defendendo, significa que já venceu antes’”, declarou Gauff durante uma coletiva de imprensa.
Expectativas no US Open 2024
Um comentário casual em sua conta do TikTok parece ter alterado a maneira como Coco Gauff lida com a pressão. “Alguém comentou dizendo ‘Você já venceu, literal e figurativamente. Por que se estressar retornando ao US Open?'”, compartilhou Gauff. “Isso realmente mudou minha visão. O que já conquistei não pode ser tirado de mim, então a preocupação não faz sentido.”
Como Coco Gauff está encarando a pressão aos 20 anos?
Hoje posicionada como a número 3 do mundo, Gauff está mais tranquila e confiante. “Tenho 20 anos e um futuro longo. A maioria dos outros top 10 são mais velhos. Gostaria de vencer agora, mas sei que tenho muitos anos neste esporte”, observou.
Ao adotar uma abordagem mais relaxada, ela enfatiza a importância de aproveitar sua carreira e não se deixar consumir pela pressão de resultados imediatos. “Eu me acostumei a vencer cedo na carreira, mas percebo que posso dar um passo atrás e ainda ter muitos anos pela frente para conquistar mais”, explicou.
Impacto das experiências anteriores e Jogos Olímpicos
A jornada de Gauff até aqui inclui vitórias significativas em Washington e Cincinnati em 2023, que elevaram suas expectativas para o US Open. “No ano passado, havia muita pressão mesmo antes de eu ser campeã de Grand Slam. Mas agora, sinto-me mais preparada porque vivi isso antes”, disse Gauff.
Além disso, sua participação como porta-bandeira dos EUA nos Jogos Olímpicos de Paris ao lado de LeBron James foi uma experiência transformadora. “Estar cercada por outros grandes atletas me ensinou que a ansiedade e a pressão são universais. Saber que esses sentimentos são normais me fez sentir menos sozinha na minha jornada”, contou.