A Wada, agência mundial anti-doping, se pronunciou sobre Rafael Nadal e seu tratamento, após o tenista receber duras críticas de ciclistas franceses, que apontaram para uma suposta postura desonesta nas infiltrações que o espanhol recebeu. O diretor-geral da organização, Olivier Niggli, apoiou Nadal e seus procedimentos.
“As injeções anestésicas de Nadal para combater a dor no pé não estão na lista de produtos proibidos, pois estima-se que não melhorem o desempenho esportivo e que não sejam prejudiciais”, ressaltou Niggli, em entrevista à emissora “RTS”. O dirigente ainda destacou que a questão não é sobre doping, mas, sim, um debate relativo à ética.
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“Nadal conquistou 14 títulos em Roland Garros, e se os 13 anteriores foram conquistados sem a necessidade dessas injeções, é provável que o 14º não tenha sido graças a elas”, concluiu. De acordo com o diário “Marca”, a Sociedade Espanhola de Medicina Desportiva também se posicionou, pontuando que “as infiltrações anestésicas são procedimentos terapêuticos de ampla e antiga utilização, tanto no campo do esporte como em muitos outros”.
AS COMPLICAÇÕES
Nadal assustou seus seguidores na última quarta-feira, 8, ao ser flagrado saindo de um carro usando muletas. Porém, não há com o que se preocupar no momento, já que logo depois de levar pela 14ª vez o torneio de Roland Garros, o tenista deu início ao tratamento da doença crônica no pé esquerdo que tem que conviver, a síndrome de Muller-Weiss.
No vídeo, o espanhol aparece de muletas e parou para conversar com seus fãs depois de passar por um consultório médico em Barcelona na última terça-feira, 7. Nadal sofre com a síndrome desde 2005, uma espécie de doença que gera uma deformação no osso do pé, mas as dores parecem ter aumentado nos últimos anos, fazendo com que tivesse que tomar outras medidas.
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