Nesta última terça-feira, 27, Italo Ferreira — campeão olímpico e mundial — foi ultrapassado pela primeira vez na liderança do ranking da WSL nesta temporada. A posição, agora ocupada por Jordy Smith, vencedor da etapa de Margaret River, não parece incomodar o brasileiro. O potiguar de 31 anos afirmou que tudo está saindo conforme o planejado — ou até melhor:
“Foi até um pouco melhor do que eu imaginei no início do ano, no meu planejamento. O que importa, na verdade, é se manter no topo até o final da temporada para entrar no Top 5. E aí sim disputar o título mundial. Foram dois anos que eu bati na trave. Neste ano, estou bem conectado para disputar esse Finals um pouco mais na frente, sem precisar chegar em quinto e competir mais baterias, me desgastar bastante.”
Ainda restam quatro etapas até a definição dos cinco surfistas que disputarão o título mundial no WSL Finals, que acontece nas Ilhas Fiji, entre 27 de agosto e 4 de setembro. No formato decisivo, em baterias únicas: o quinto colocado encara o quarto, o vencedor enfrenta o terceiro, e assim por diante — até que o último classificado encara o líder da temporada em uma melhor de três.
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A temporada de 2025 de Italo Ferreira
Italo teve um início de temporada forte. Chegou às semifinais em Pipeline, no Havaí, e foi campeão na piscina de ondas em Abu Dhabi, quando assumiu a liderança do ranking. Como número 1 do mundo, ainda foi vice em Peniche e quinto em El Salvador. No entanto, acabou com apenas a 17ª colocação nas três etapas da perna australiana — Bells Beach, Gold Coast e Margaret River — e, com isso, perdeu a liderança.
“Comecei muito bem, com grandes resultados, que me colocaram em uma posição muito confortável no ranking. É claro que o Jordy acabou me passando agora, nesta última etapa. Eu tive três resultados que acabaram não somando. Mas sigo em segundo lugar depois de sete etapas”, explicou.
Próxima etapa da WSL
Assim, Italo pode recuperar a liderança já na próxima etapa, em Trestles, nos Estados Unidos, a partir de 9 de junho — onde, geralmente, tem bom desempenho. Foi vice por lá tanto no ano passado quanto em 2022. Sobre as ondas californianas, ele afirmou:
“Trestles é legal porque tem esquerda e direita. E eu sou um surfista que consegue apresentar boas performances para os dois lados. Isso me deixa um pouco mais confortável e em vantagem em alguns momentos. Nos últimos campeonatos que disputei lá, acabei ficando na segunda colocação. Acho que Deus está me preparando algo melhor, depois de bater duas vezes na trave.”
