No cenário do surfe mundial, a presença brasileira no Championship Tour (CT) da World Surf League (WSL) continua a ser robusta e influente. Em 2025, este padrão se mantém, com destaque significativo tanto no segmento masculino quanto no feminino. Este fenômeno, conhecido como “Brazilian Storm”, representa uma força competitiva que se consolidou ao longo dos anos e promete continuar impactando as competições internacionais.
A única representante brasileira no campeonato feminino para 2025 será Tatiana Weston-Webb. Conhecida por sua performance consistente, Tati carrega a bandeira brasileira no CT após conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A sua presença na elite do surfe mundial demonstra a continuidade de seu legado, mesmo com os desafios competitivos enfrentados. Apesar de candidatas como Luana Silva e Sophia Medina terem o potencial de se juntar a ela, ambas foram eliminadas antes de alcançarem o status de qualificação.
Quais serão os surfistas brasileiros garantidos no WSL
No lado masculino, figuras consagradas como Gabriel Medina e Italo Ferreira permanecem entre os principais protagonistas do esporte. Medina, embora tenha ficado de fora do evento Finals em 2024, continua sendo um competidor a ser observado. Italo, por sua vez, terminou como vice-campeão, evidenciando sua capacidade de competir no mais alto nível. Yago Dora, outro membro da Tempestade Brasileira, concluiu sua jornada no campeonato com uma colocação de destaque, firmando-se na sexta posição.
A WSL reconheceu a importância de talentos como Filipe Toledo, oferecendo-lhe um ‘wildcard’ para 2025. Toledo, que optou por um afastamento em 2024 para cuidar de sua saúde mental, retornará ao circuito com renovadas expectativas. Outro convidado de destaque é João Chianca, que, apesar de um acidente grave em 2023, recebeu o convite para competir após uma recuperação notável.
Desempenho no Challenger Series
O Challenger Series, plataforma de acesso ao CT, revelou uma forte presença brasileira dentre as 10 vagas disponíveis. Samuel Pupo, Miguel Pupo e Deivid Silva são exemplos de surfistas que recuperaram seu espaço na CT após uma pausa forçada em 2024. Alejo Muniz e Ian Gouveia, ambos retornando à elite, são exemplos de persistência e dedicação que definem a Tempestade Brasileira. Por fim, Edgard Groggia chega à principal divisão do surfe pela primeira vez, marcando uma nova era em sua carreira esportiva.
O futuro do surfe brasileiro
Com um elenco diversificado de esportistas, o Brasil continua a fortalecer sua presença na WSL. A Brazilian Storm, composta por veteranos e novatos, ilustra um rico legado de talentos, determinação e talento no mundo do surfe competitivo. Como se desenvolvem as carreiras desses atletas e como eles moldam o futuro do surfe será um ponto de interesse na temporada de 2025.