Durante o Mundial de Ginástica Artística realizado em Jacarta, Flavia Saraiva brilhou ao apresentar sua performance na trave, alcançando uma pontuação impressionante de 13,833. Essa nota não apenas garantiu a ela a liderança temporária nas classificatórias, mas também indicou a passagem para a final da prova. Ela, que já foi finalista olímpica em duas ocasiões na trave, optou por uma estratégia de execução mais segura.
Embora tenha simplificado sua série para diminuir os riscos, a sólida execução dos exercícios lhe rendeu uma alta pontuação de execução, fator crucial para desempates. Essa escolha tática foi essencial para assegurar sua vantagem sobre concorrentes como a romena Sabrina Voinea, cujo programa foi tecnicamente mais difícil, mas menos preciso na comparação com a brasileira.
Apesar do destaque de Flavia, outras ginastas brasileiras enfrentaram maiores dificuldades durante o campeonato. Júlia Soares, por exemplo, viu seu desempenho prejudicado por desequilíbrios na execução e uma queda significativa na trave, resultando em uma pontuação final de 11,500, longe do topo da classificação. No solo, embora tenha encantado com a música “Cheia de Manias”, sofreu penalizações que comprometeram.
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Além de Flavia Saraiva no Mundial
As jovens ginastas Sophia Weisberg e Júlia Coutinho também marcaram presença no evento, ambas competindo aos 15 anos. Sophia, campeã brasileira no individual geral e no salto, apresentou-se nas barras assimétricas e na trave, com destaque para sua série de barras assimétricas, mesmo que seu desempenho geral tenha ficado aquém do necessário para avançar às finais.
Júlia Coutinho, por sua vez, teve uma performance destacada no solo em etapas anteriores de competições. Mas em Jacarta, com a apresentação ao som de “Maria, Maria”, viu sua pontuação ser afetada por erros de execução. Em geral, ambas as ginastas ainda têm uma longa carreira pela frente, e participar de um evento de tão alto nível como o Mundial de Ginástica já é uma conquista significativa.