A.J. Preller, general manager do San Diego Padres, revelou que não foi uma decisão fácil trocar o outfielder Juan Soto com o New York Yankees, concretizada nesta última quarta-feira, 6, em um negócio que demorou muito para ser definido e acabou envolvendo sete jogadores ao todo.
“Foi muito difícil fazer um acordo onde você está negociando um jogador do calibre de Juan Soto, mas se o fizéssemos, queríamos ter certeza de que atenderíamos a um monte de necessidades”, afirmou Preller. “Precisávamos de arremessadores. Sabíamos que tivemos algumas perdas nesta offseason. Temos alguns arremessadores que, da nossa perspectiva, estarão conosco pelos próximos quatro ou cinco anos. Um grupo com o qual podemos construir”, completou o GM, falando sobre o pacote envolvendo Soto e Trent Grisham indo para o Bronx, enquanto a franquia da Califórnia recebeu Michael King, Jhony Brito, Randy Vásquez, Drew Thorpe e Kyle Higashioka.
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Os Padres entraram na offseason com quatro arremessadores importantes no mercado além de Soto, Blake Snell, Michael Wacha, Seth Lugo e Nick Martinez, deixando a rotação inicial desfalcada, além de Yu Darvish e Joe Musgrove. A aquisição de pitchers não era o único fator da negociação. Preller afirmou que o acordo ajuda o time de San Diego a ter mais flexibilidade na folha salarial. “Você tem um orçamento e tenta fazer a equipe trabalhar dentro do limite. Isso definitivamente nos dá duas coisas: alguma flexibilidade e também alguma clareza sobre como será o resto da offseason”, disse.
Soto deveria ganhar US$33 milhões em salário na próxima temporada, sendo um candidato improvável para extensão. Preller ainda terminou falando que uma oferta formal de extensão nunca chegou a ser feita, mas conversas com seus representantes aconteceram e fizeram com que parecesse improvável que o jogador assinasse.
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