Os detalhes e a precisão são fundamentais no futebol americano. E uma posição em que essa máxima se aplica é a de kicker, onde o atleta deve estar pronto a todo o momento, para converter um chute de extra point ou de field goal. E, nesta temporada, aquele que está se destacando no FABR é Adolfo “Ganso” Braga, do Rio Preto Weilers.
De acordo com levantamento do “Mapa do FABR”, Ganso tem o melhor aproveitamento no futebol americano do Brasil, com impressionantes 92% de acerto nas chances em extra point e field goal. O estudo leva em conta a soma de todos os chutes. Importante destacar que foram considerados apenas os que tiveram, pelo menos, dez oportunidades.
Ver essa foto no Instagram
Logo baixo, aparece Matheus Trindade, do Tatuapé Monster, com 91%. João Lustosa, do Guarulhos Rhynos, completa o pódio, com 86% de conversões. O top 5 é fechado com Luan Lourençon, do Ocelots FA, e Iury Moura, do Galo FA, com 86% e 84% de acertos. Em entrevista à Agência Valinor Conteúdo, Braga destacou a felicidade de estar no topo.
“Fico muito feliz com o aproveitamento que estou tendo na SPFL. Mas isso tudo é fruto de um trabalho conjunto, não só da minha parte e sim de toda a equipe. Temos confiança um no outro no special team para chegarmos em uma marca boa para manter o aproveitamento. Agora, é manter ou até subir ainda mais a porcentagem no extra point e no field goal”, afirmou.
“É muito bom estar entre os melhores, em um cenário de bons kickers no Brasil, como o Diego Aranha (João Pessoa Espectro), o Amilcar Neto (T-Rex) e o Emerson, do Corinthians, que é um grande amigo, entre outros, como o do Galo FA (Iury Moura), o João Lustosa, do Rhynos e que vamos jogar contra na final da SPFL. Me deixa feliz e me dá mais força para trabalhar para manter essa média ou até subi-la”, completou.
Questionado sobre a boa fase, o atleta do Weilers ressaltou que a rotina de treinamentos é fundamental para o seu desempenho. Adolfo é uma das armas do Rio Preto para a final da SPFL contra o Guarulhos, neste domingo (31), às 14h, no estádio Teixeirão, em São José do Rio Preto, com transmissão ao vivo pela TV Cultura.
“A precisão é treino, repetições e ajustes com o coach. A gente faz também um trabalho de vídeo para melhorar a postura, a posição do pé de apoio e correção do quadril. Fazemos trabalho com holder (atleta que segura a bola para o chute) e Long snapper (jogador que lança para trás) para pegar o tempo de bola. Então, tudo isso é importante no momento do chute”, explicou.