O jovem canadense já mede 2,29 m e chama atenção por potencial recorde de maior jogador da história
Com apenas 14 anos, Jeremy Gohier já impressiona as quadras ao atingir 2,29 m — altura que o coloca na rota de ultrapassar lendas como Manute Bol ou Gheorghe Mureșan, ambos com 2,31 m. Sua trajetória chama atenção no cenário do basquete juvenil e reacende debates sobre limites físicos e projeções.
Qual é a estatura exata de Jeremy Gohier?
De acordo com seu perfil no FIBA U16 AmeriCup 2025, Gohier está registrado com 2,29 m (229 cm) enquanto defende o Canadá na categoria sub-16.
Embora algumas fontes já relatem medidas de 7’6” (~2,29 m) para ele, há divergências: sites especializados apontam 2,24 m ou 2,25 m, e seu próprio perfil social cita “7’4” (≈ 2,24 m).
Mesmo considerando alguma margem de erro, o salto recente é significativo: há pouco mais de um ano, Gohier era apontado com cerca de 2,21 m, o que indica um crescimento de 6 a 8 cm em curto espaço de tempo.
Por que o caso de Jeremy Gohier gera tanto impacto?
Ele surge como um fenômeno físico raro no basquete — combinar altura extrema com apenas 14 anos desafia padrões. Além disso:
- A altura média de um jogador da NBA gira em torno de 2,01 m, o que torna Gohier uma exceção impressionante.
- Se fosse profissional hoje, ele já seria o jogador mais alto da liga: atualmente, quem detém essa marca é Zach Edey, com 2,23 m.
- Ele participa do AmeriCup sub-16 com a seleção canadense, somando médias modestas (2,5 pontos, 4,3 rebotes e 0,2 assistências por jogo) em 64 minutos distribuídos ao longo de seis partidas.
- Sua visibilidade cresce nas redes: vídeos dele em ação viralizam por mostrar enterradas e dominância aérea frente a adversários muito mais baixos.
Ou seja: não se trata apenas de medir números, mas de acompanhar como o corpo, o jogo e a pressão externa irão moldar sua jovem carreira.
Quais os desafios técnicos e físicos que ele enfrentará?
Ser tão alto desde cedo traz inúmeras vantagens — mas também limitações e riscos:
- Mobilidade e agilidade: quanto mais alta a estatura, maior o desafio para manter equilíbrio, deslocamentos rápidos e resistência.
- Desenvolvimento muscular e articulações: o crescimento acelerado exige cuidados médicos, fisioterápicos e acompanhamento para prevenir lesões ósseas ou de coluna.
- Expectativas externas: comparações com gigantes históricos ou com “próximos Wembanyamas” podem gerar pressões excessivas.
- Ajuste ao jogo moderno: nos últimos anos, pivôs de elite em nível profissional têm desenvolvido habilidades exteriores, arremessos do perímetro e mobilidade — não basta apenas “ser alto”.
Ainda assim, Gohier já apresenta indícios positivos: segundo o site Prep Network, ele executa arremessos tipo “step-back three”, habilidade geralmente associada a armadores ou alas ágeis.
Elementos marcantes em sua trajetória
- Um salto de 6 a 8 cm em pouco mais de um ano, raríssimo na adolescência.
- Participação em um torneio continental (AmeriCup sub-16) com desempenho consistente na rotação do time.
- Comparações com lendas do esporte e projeções ambiciosas nas redes sociais.
- Exposição midiática precoce, com “highlights” atraindo atenção de treinadores e olheiros.
- Convivência com um contexto nacional de talentos altos: Canadá já abriga Zach Edey e Olivier Rioux — este último atualmente com 2,36 m e destaque universitário.
Para quem Jeremy Gohier despertará interesse?
Ele pode se tornar referência para públicos como:
- Fãs de basquete que acompanham promessas futuras.
- Treinadores, olheiros e universidades em busca de talentos físicos excepcionais.
- Estudantes e pesquisadores de esportes, interessados em desenvolvimento físico precoce e sua repercussão.
- Jovens atletas e pais, que acompanham trajetórias de quem foge do padrão em termos de estatura.
Que caminho esperar para a carreira de Gohier?
A trajetória de Jeremy Gohier ainda está em abertura. Alguns cenários prováveis:
- Ele continuará se desenvolvendo fisicamente, com possibilidade de ultrapassar 2,30 m.
- Será testado em competições cadetes maiores, contra atletas mais velhos e físicos.
- Universidades norte-americanas (NCAA) certamente estarão de olho, oferecendo bolsas e estrutura de alto nível.
- A transição para o basquete profissional (NBA ou Europa) dependerá de evolução técnica, saúde e adaptabilidade.
Se seus pés resistirem ao tamanho, e se os treinadores o guiarem com sabedoria, Gohier pode, de fato, lutar pelas marcas de Manute Bol ou Gheorghe Mureșan — gigantes do passado.
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O auge e limites do extraordinário
A história de Jeremy Gohier nos convida a refletir: o que define uma promessa esportiva? É a altura? O talento? A dedicação? A visibilidade?
Ele já é uma anomalia física. Mas os grandes nomes do esporte só se consolidam quando alinham estrutura corpórea, mentalidade firme e suporte técnico especializado.
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