Na dinâmica e sempre competitiva NBA, não é raro encontrar jogadores liberados por suas equipes de forma gratuita enquanto ainda possuem contratos vigentes. Esses atletas, por diversos motivos, acabam saindo dos elencos, seja por decisões estratégicas ou por trocas complexas. Contudo, mesmo fora das equipes, muitos continuam a receber seus salários. Vamos explorar alguns casos notórios.
Eric Bledsoe é um exemplo significativo desse cenário. Após ser selecionado pelo Phoenix Suns, ele prometia muito, mas sua trajetória passou por altos e baixos. Após sua saída do Portland Trail Blazers em 2022, Bledsoe estabeleceu um acordo de pagamentos, mantendo seus rendimentos na NBA. Mesmo sem atuar frequentemente, ele garantiu recebimentos parcelados de US$4 milhões, destacando um aspecto menos visível das negociações no basquete profissional.
Quais são os desafios e oportunidades para esses jogadores?
Para jogadores como Didi Louzada e Nassir Little, o desafio é encontrar estabilidade em suas carreiras enquanto ainda estão sob remuneração da NBA. Louzada atualmente joga no NBB pelo Franca, após participar de apenas 12 jogos no na liga norte-americana e repartir seus salários em seis anos. Já Little tem a vantagem de seguir recebendo pagamentos do Phoenix Suns até 2026, mesmo que esteja livre para aceitar novas propostas de outros times, resultando em uma dupla compensação financeira.
Como funciona o processo de troca e dispensa na NBA?
Keita Bates-Diop enfrentou uma situação complicada antes do início da temporada 2024/25. Envolvido em múltiplas trocas, ele acabou dispensado sem sequer atuar no Minnesota Timberwolves, contudo, ainda garantiu US$2.6 milhões. Esse tipo de transação complexa exemplifica as estratégias e manobras utilizadas pelas franquias para tentarem maximizar o potencial de suas formações. Em casos como o de Duane Washington Jr, até acordos com equipes internacionais, como o Partizan da Sérvia, são partes da equação, refletindo a globalização do basquete.
O que esperar do futuro desses jogadores?
Mamadi Diakite e Ricky Rubio ilustram os diferentes caminhos que uma carreira na NBA pode seguir fora das quadras americanas. Diakite, já é campeão da NBA e encara novos desafios na tentativa de se firmar novamente, enquanto Rubio, após um breve retorno à Europa, pondera sobre a continuidade de sua carreira aos 34 anos. Estes casos refletem a resiliência e a adaptação necessárias nos esportes de elite.
Os casos desses atletas jogam luz sobre as complicações nos contratos e transações esportivas, assim como sobre a vida após a NBA. Eles ainda demonstram como o basquete profissional pode se estender além das quadras, oferecendo oportunidades e desafios igualmente significativos. Para os fãs e analistas, essas histórias são uma faceta fascinante que expande o entendimento das operações internas e das nuances contratuais da liga.
 
			




