Pedro Marinho viveu uma noite inesquecível no BJJ Stars 16, realizado no último sábado (26) em São Paulo, ao conquistar o título do Grand Prix absoluto No Gi, um dos torneios mais prestigiados do Jiu-Jitsu mundial. Lutando em casa, no Brasil, e diante da própria família, o atleta não escondeu a emoção ao erguer o cinturão após finalizar Yatan Bueno na grande final com uma finalização que ele batizou de “Marinhotine” (guilhotina do Marinho).
“Ser campeão de um GP absoluto, num dos maiores eventos do mundo, lutando no Brasil, com minha família na arquibancada, foi simbólico demais. Eu sempre entro pra vencer, mas dessa vez teve algo diferente, um sentimento de gratidão e paz. Saber de onde eu vim, lembrar que um dia isso tudo era só um sonho, e hoje é minha realidade. Os anos vão passar e outros campeões virão, mas o primeiro campeão absoluto No Gi do BJJ Stars foi o Pedro Marinho, e isso fica para a história”, declarou o faixa-preta.
O atleta ressaltou a dificuldade do caminho até o título e a importância de sua equipe de preparação.
“No absoluto não tem luta fácil, ainda mais enfrentando três campeões mundiais em sequência. Tive que ajustar meu jogo a cada luta e consegui impor um ritmo dominante, sempre à frente dos meus adversários. Mesclei rapidez e precisão, e finalizei a final com a minha especialidade, a “Marinhotine”. Esse resultado é fruto do trabalho com meus professores Ulpiano, Preguiça e Phillipe Della Monica, meu preparador físico Bruno Formiga e meu psicólogo Carlos Frias, que me mantiveram afiado física e mentalmente”, destacou.
Com o título, Marinho reforça seu nome entre os grandes do Jiu-Jitsu internacional.
“Já venho lutando os maiores eventos do mundo há um tempo, e conquistas como essa só reforçam meu nome no cenário. Quero fazer o que sempre fiz na minha carreira, lutar os maiores desafios possíveis”, disse o campeão.
Sobre o prêmio de 100 mil reais que conquistou com o título do torneio, o faixa-preta revelou que pretende usá-lo com propósito:
“Tô pensando ainda, mas a ideia é usar com inteligência. Talvez investir em algum projeto meu no Brasil, na minha academia, terreno ou até em algo social que eu estou querendo tirar do papel. Quero que o que eu conquiste no tatame tenha impacto fora dele também”, afirmou.
