A falência do jogador George Best simboliza o declínio de um dos maiores talentos da história do futebol, cuja vida fora de campo pesou mais que sua genialidade. Mesmo considerado o melhor jogador irlandês de todos os tempos, sua trajetória virou um alerta sobre escolhas e consequências.
Como o estilo de vida acelerou a queda financeira de George Best?
Os excessos constantes acompanharam Best desde o auge, quando jogava pelo Manchester United e fama e fortuna pareciam inesgotáveis. Ele gastava grandes quantias com festas, carros e bebidas, e seu comportamento impulsivo se agravou quando deixou os gramados.
Sem uma estrutura financeira sólida e com renda cada vez menor, as contas se acumularam, resultando em perda de bens e dificuldades para sustentar o padrão de vida que mantinha no auge. Em declarações públicas, o próprio Best admitiu ter desperdiçado quase tudo por escolhas equivocadas.
A saúde debilitada contribuiu para sua instabilidade econômica?
Os problemas hepáticos tornaram-se frequentes devido ao consumo exagerado de álcool, gerando longos períodos de internação e altos custos médicos. Best chegou a enfrentar cinco quadros de cirrose e, em 2002, passou por um transplante de fígado.
Essa rotina comprometeu sua capacidade de trabalhar e participar de eventos que poderiam render dinheiro, o que agravou sua situação. O declínio físico também afastou parceiros comerciais e patrocinadores, diminuindo ainda mais suas fontes de renda.

Quais episódios marcantes contribuíram para o colapso pessoal e financeiro de Best?
A vida de instabilidades emocionais afetou sua imagem e trouxe repercussões diretas ao seu bolso. Algumas situações se destacam por ter marcado seu declínio dentro e fora do futebol. Entre os momentos que aceleraram seu colapso, destacam-se:
- Prisão por dirigir embriagado: interrompeu trabalhos e comprometeu contratos.
- Problemas recorrentes com álcool: afastaram patrocinadores e oportunidades.
- Transplante de fígado: elevou custos médicos e exigiu cuidados constantes.
- Frases irreverentes: reforçaram a imagem de um ídolo autodestrutivo.
Por que suas frases se tornaram símbolo de sua queda?
As declarações ácidas de Best retratavam orgulho pelos excessos e funcionavam quase como um manifesto da própria autossabotagem. Expressões como “Gastei muito dinheiro com bebidas, mulheres e carros de corrida. Desperdicei o resto” reforçaram sua reputação de personagem indomável.
Com o tempo, essas frases deixaram de soar divertidas e passaram a ser vistas como um retrato do sofrimento e da luta constante contra o alcoolismo, marcando definitivamente sua imagem pública.
O que a história de George Best ensina para além do futebol?
A trajetória de superação frustrada mostra como talento extraordinário não basta quando escolhas pessoais vão na direção contrária. Best chegou a pedir: “Não morra como eu”, transformando sua história em um aviso poderoso sobre limites e autocontrole.
No vídeo abaixo, é falado um pouco mais sobre as crises e fim da carreira do jogador:
Sua vida reforça que reconhecimento e glória podem desaparecer rapidamente quando saúde, disciplina e equilíbrio são deixados de lado. Esse contraste entre genialidade e autodestruição segue como um dos capítulos mais marcantes do esporte.
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