Depois de quase três meses fora por lesão muscular na coxa esquerda, Erick Pulga volta a ficar à disposição de Rogério Ceni justamente na 31ª rodada, contra o RB Bragantino, neste domingo, 2 de novembro de 2025, na Arena Fonte Nova. O timing não podia ser melhor: é reta final de Brasileirão e o Bahia precisa recompor punch ofensivo, profundidade de elenco e variantes táticas.
O que muda com Pulga disponível de novo
Pulga oferece três coisas que o Bahia sentiu falta no período de ausência: aceleração, pressão pós-perda e participação direta em gols. Em 2025, ele soma números relevantes em participações, o que não é só estatística, é impacto em resultado. Com ele, o Tricolor recupera a jogada de ruptura atacando a última linha, abre espaço para Willian José finalizar melhor posicionado e permite variações em 4-2-3-1 ou 4-3-3 sem perder agressividade.
A sequência perdida
O estiramento no posterior da coxa ocorreu no fim de julho. Houve uma tentativa de retorno breve, com minutos contra o Fluminense e depois como titular diante do Mirassol, mas veio outra lesão no mesmo ponto. A comissão revisou carga, progressão e critérios de liberação para evitar novo retrocesso. Agora, o plano é entrada gradual em minutos controlados, visando recuperar ritmo sem arriscar.
Onde Pulga encaixa no jogo contra o RB Bragantino
O Bragantino costuma pressionar alto e deixar espaços às costas dos laterais quando sobe bloco. Pulga é antídoto e veneno ao mesmo tempo: ataca o espaço nas costas, oferece passe vertical como gatilho e ainda pressiona saída rival, encurtando campo. Mesmo vindo do banco, pode mudar o estado do jogo em três cenários:
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Transição rápida quando o Bahia recuperar mais baixo, usando a velocidade de Pulga como válvula.
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Ataque posicional com diagonais curtas partindo do lado direito para dentro, liberando o corredor para o lateral.
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Pressão coordenada no primeiro passe do Braga, forçando erro e roubando em zona adiantada.
O aprendizado da lesão: cautela que vira performance
O caso Pulga serviu para o clube recalibrar protocolos de retorno. Em vez de “voltar porque precisa”, a comissão optou por voltar quando o corpo responde. Isso importa por dois motivos: reduz risco de relesão e devolve o atleta com explosão real, essencial para o estilo de jogo dele. Não é só ter o nome na súmula, é ter a aceleração dos primeiros metros e a confiança no arranque.

Ele volta como titular?
A tendência natural é reintegração progressiva. Minutos no segundo tempo, com jogo mais aberto, favorecem o encaixe. Se responder bem fisicamente e taticamente, pode ganhar titularidade à medida que o calendário apertar. O importante é não confundir urgência com precipitação: o Bahia precisa de Pulga no jogo de hoje, mas também nos próximos.
O que está em jogo neste Bahia x RB Bragantino
Domingo, 2 de novembro, 16h, Arena Fonte Nova. Contexto de tabela, pressão, casa cheia e adversário competitivo. Com Pulga de volta, o Bahia ganha uma carta diferente no baralho de Ceni: mais mobilidade no ataque, mais ameaça em profundidade e uma alternativa clara para destravar partidas divididas. É pouco dizer que ele é reforço, ele é plano de jogo.
Resumo
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Pulga volta após quase três meses, com liberação planejada e foco em minutos controlados.
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Impacto técnico: aceleração, diagonais e pressão alta, além de participações diretas em gols.
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Jogo chave: contra um rival que dá espaço nas costas, sua característica pode ser decisiva na Arena Fonte Nov





