Jorginho, volante do Flamengo, afirmou que atuar em gramados sintéticos pode ser melhor do que jogar em campos naturais em más condições, como ocorreu na derrota contra o Bahia. Para o experiente jogador, um campo natural mal conservado é pior do que o sintético, mesmo reconhecendo que o piso artificial pode aumentar o risco de lesões.
“Joguei contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio que não tem um ‘gramado’, acaba sendo melhor jogar num sintético. Obviamente, não é o ideal, porque acaba tendo mais lesões. Acredito que seja bem pior do que um campo normal, porém há campos e campos”, disse Jorginho em entrevista ao UOL.
Além disso, o volante destacou a necessidade de padronização dos gramados no futebol brasileiro: “Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e três dias depois você vai para outro e é completamente diferente”.
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— Flamengo (@Flamengo) October 13, 2025
“E aí tem várias questões, pode ser a questão climática. Deveria, pelo menos, ter um padrão mínimo de qualidade para o espectador, para o torcedor que paga o ingresso poder ter um belo espetáculo. Com todo respeito ao último jogo agora, com todo respeito ao Bahia, que é uma grande equipe, mas o campo lá era impossível de jogar futebol. Estava muito, muito difícil”, completou.
Em seu próximo compromisso com a camisa do Flamengo, Jorginho jogará justamente em um gramado sintético. Isso porque a equipe fará clássico contra o Botafogo pelo Brasileirão no Estádio Nilton Santos. A bola rola nesta quarta-feira, 15, às 19h30 (de Brasília).
A equipe comandada por Filipe Luís busca recuperar a liderança do Brasileirão, perdida para o Palmeiras. Atualmente, o Flamengo é o segundo colocado da liga nacional, com 55 pontos, três a menos que o time de Abel Ferreira.