A final de 1958, realizada no Estádio de Råsunda, ficou marcada pelo placar de 5 x 2 a favor do Brasil. Nenhuma outra decisão mundial reuniu sete gols, consolidando esse confronto como o mais prolífico da história do torneio de futebol.
Como o Brasil chegou a essa conquista?
O Brasil fez campanha sólida, unindo talento ofensivo e organização defensiva. A juventude de Pelé, de apenas 17 anos, se somou à habilidade de Garrincha e à experiência de Nilton Santos e Didi, criando uma equipe equilibrada que superou adversários fortes até chegar à final.

Quem foram os grandes protagonistas da final?
Pelé foi o grande destaque, marcando dois gols decisivos, incluindo um de rara beleza com chapéu seguido de finalização. Vavá também brilhou com dois tentos, enquanto Zagallo completou o placar brasileiro. Pela Suécia, Liedholm e Simonsson anotaram os gols que deram trabalho à defesa verde e amarela.
Qual foi o impacto histórico dessa decisão?
A vitória de 1958 transformou a imagem do futebol brasileiro. Até então visto como promissor, o país passou a ser reconhecido como potência mundial. A emoção de Pelé, chorando no gramado após o título, virou um dos símbolos mais fortes da Copa do Mundo.
Quais curiosidades cercam a final de 1958?
O Brasil não pôde usar o uniforme amarelo, já que coincidia com o da Suécia, e jogou de azul pela primeira vez em uma decisão. A mudança improvisada acabou se tornando parte da história. Além disso, o feito de Pelé como campeão mundial adolescente permanece único e lendário.
O que podemos aprender com a final de 1958?
A goleada em Estocolmo não foi apenas um título esportivo. Representou a confirmação de um estilo de jogo criativo, ofensivo e apaixonante, que moldou a identidade do futebol brasileiro. Para as novas gerações, é um lembrete de como talento aliado à coragem pode transformar o destino de um time e de um país.