A primeira edição do torneio aconteceu em Uruguai, em 1930, quando apenas 13 seleções participaram. Desde então, o crescimento da competição abriu espaço para feitos individuais e coletivos. Alguns recordes nasceram em tempos de menor visibilidade, mas continuam relevantes até hoje.
Por exemplo, o feito da própria Uruguai, que conquistou o título inaugural, permanece como marco do futebol sul-americano. Esses primeiros campeonatos foram o terreno fértil para que recordes começassem a ser construídos e reconhecidos mundialmente.
Quais fatos poucos conhecem sobre esses recordes?
Nem todos sabem que o jogador mais jovem a disputar uma partida de Copa foi o nigeriano Femi Opabunmi, com apenas 17 anos. Outro dado pouco comentado é que a seleção da Hungria detém a maior goleada da história, ao vencer El Salvador por 10 x 1 em 1982.
Além disso, a Alemanha é a equipe com mais participações em finais, mostrando sua consistência ao longo das décadas. Esses detalhes ajudam a entender como o torneio vai muito além dos títulos, carregando feitos impressionantes que moldam sua memória.

Quem foram as figuras mais marcantes dessa história?
Alguns jogadores se eternizaram por quebrar marcas que pareciam inalcançáveis. Pelé, por exemplo, é o único atleta tricampeão mundial, conquistando títulos em 1958, 1962 e 1970. Já Miroslav Klose, da Alemanha, é o maior artilheiro da competição, com 16 gols.
Outro nome icônico é Just Fontaine, que marcou 13 gols em uma única edição, em 1958. Esse feito nunca foi superado e mostra como certas marcas são praticamente impossíveis de repetir. Essas figuras não apenas brilharam, mas também ajudaram a transformar a história da Copa.
Como esses recordes influenciam a cultura do futebol?
Os recordes da Copa não são apenas estatísticas; eles se tornam parte da identidade cultural do esporte. No Brasil, por exemplo, o orgulho de ser a única seleção pentacampeã alimenta a paixão nacional pelo futebol.
Da mesma forma, na Alemanha, o recorde de finais disputadas reforça a imagem de um país organizado e competitivo. Esses feitos extrapolam o campo e influenciam músicas, filmes, propagandas e até a maneira como cada geração se relaciona com o torneio.
Quais mitos ou equívocos cercam o assunto?
Um mito recorrente é o de que Pelé é o maior artilheiro da história da Copa. Embora seja um ícone e tenha 12 gols em mundiais, quem lidera a lista é Miroslav Klose. Outro equívoco é acreditar que somente os países campeões registram recordes importantes. Na prática, seleções como a Hungria ou mesmo Camarões marcaram história com feitos únicos.
Além disso, muita gente acredita que todos os grandes recordes foram batidos em finais. No entanto, muitas marcas nasceram em fases de grupos, onde goleadas e atuações individuais extraordinárias acontecem com maior frequência.
Leia Também: Documentários mais incríveis que mostram os segredos dos clubes de futebol
Qual é o impacto desses recordes para as novas gerações?
As novas gerações de jogadores e torcedores têm nos recordes da Copa uma fonte de inspiração. Jovens atletas buscam superar marcas históricas, enquanto fãs revivem essas histórias em documentários e transmissões especiais.
Por exemplo, o feito de Kylian Mbappé em 2018, ao marcar um gol em final com apenas 19 anos, entrou para a lista de recordes e inspira novos talentos. Esses exemplos mostram como a competição continua a renovar seu legado, mantendo-se viva na memória coletiva.
O que podemos aprender com os recordes da Copa do Mundo?
Os recordes da Copa ensinam que o futebol é feito de momentos que resistem ao tempo. Cada marca, seja individual ou coletiva, mostra que o torneio é mais do que um simples campeonato: é uma celebração global da paixão pelo esporte.
Eles também reforçam a ideia de que a história não é estática. A cada quatro anos, novas páginas são escritas e recordes podem ser superados. Para torcedores e jogadores, isso significa que a magia do futebol sempre reserva espaço para o inesperado.





